O cantor Jão está na nova edição da revista GQ, falando da nova fase de sua carreira. Depois do lançamento do single “Coringa”, que colocou o artista nas rádios pela primeira vez, e da música “Amor Pirata”, ele continua trabalhando em seu terceiro álbum. Ainda não há título, nem data de lançamento definidos. “Tô tentando fazer o processo ser mais gostoso pra mim, sabe?”, diz.
“Quero que o novo álbum transmita esse sentimento de exploração, de aventura, porque todas as músicas giram em torno disso. E não quer dizer que elas sejam felizes ou tristes, sabe? Acho que tem muita nuance. É meu álbum com mais nuances até agora”, adianta.
(Foto: Hudson Rennan / Divulgação)
A reportagem cita Bad Bunny e Marília Mendonça como alguns dos artistas que Jão gosta de ouvir. Ele contou que se agarrou bastante ao pop latino em 2020 – uma influência certa para sua nova sonoridade. “Foi um ano em que ouvi muita coisa da América Latina. Comecei a ouvir muito para tentar entender o movimento, e só ouvi isso o ano inteiro”, conta.
Veja o clipe de “Amor Pirata”:
Pop sofrência?
Jão acha graça do título de “pop sofrência” atribuído a ele por conta dos dois primeiros álbuns. “Foi uma coisa muito natural. Eu nunca me categorizei como cantor triste. Só fui honesto suficiente para escrever as coisas que queria da forma como eu estava sentindo”, diz. Ele não se vê limitado a isso.
Seu empresário Renan Augusto também comenta a questão: é difícil enquadrar Jão em alguma prateleira óbvia. “O Brasil está muito dividido entre o pop upbeat, de Anitta, Pabllo Vittar, Duda Beat, e o pop mais nova MPB, good vibes, Anavitória, Vitor Kley… O Jão não se encaixa muito em nenhum desses universos”, pondera.