A próxima primeira-dama do Brasil Rosângela Lula da Silva, o simplesmente Janja, garantiu que terá uma forte presença dentro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ela afirmou que a pauta violência contra mulheres será seu principal compromisso.
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Em entrevista ao “Fantástico”, a esposa de Lula abriu sua intimidade e se apresentou ao público brasileiro pela primeira vez. Questionada sobre os ataques que passou durante a campanha eleitoral e se houve machismo em algumas críticas, ela foi enfática quanto ao assunto.
“Houve machismo porque talvez a figura do Lula por si só se bastasse. E agora tem uma mulher do lado dele, não que complemente, mas que soma com ele em algumas coisas. Isso não acontecia antes. Só olhava para ele. E hoje ele tem um complemento, uma soma, que sou eu. E não é porque eu estou do lado dele. É porque eu sou essa pessoa. Eu sou uma pessoa que é propositiva. Que não fica sentada. Que vai e faz“, declarou.
Em outro momento, Janja falou sobre as polêmicas que têm enfrentado desde que iniciou o relacionamento com Lula. Recentemente ela foi acusada de “satanismo” por bolsonaristas, por ser simpática a religiões de matriz africana.
“Ter sido atacada por conta disso não me diminui. Pelo contrário, eu acho que ser ligada a uma religião de matriz africana só me dá orgulho. Talvez isso represente um pouco do que é os brasileiros e as brasileiras, sabe?”, disparou ela, que se descreveu como uma pessoa espiritualizada.
“Eu sou aquela pessoa que me emociono na missa, com a fala do padre, e também me emociono com o tambor. Também me emociono com um hino de louvor a Deus. E muitas pessoas disseram pra mim: você precisa apagar aquela foto. Tem uma foto minha no Instagram com algumas imagens de orixás. Eu não vou apagar. Aquilo também me representa“, afirmou.
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Sobre o compromisso que deve assumir nos próximos anos, Janja disse que não pretende ficar parada em casa e vai partir para articulação junto à população brasileira. “Eu queria ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama. Talvez trazendo algumas coisas importantes de algumas pautas importantes para as mulheres, para as pessoas, para as famílias de modo geral”, que apontou a violência doméstica como o principal problema a ser resolvido, além da fome e racismo.
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