Jade Picon se manifestou sobre a PEC do fim da jornada de trabalho 6×1. A atriz disse que é “muito triste” quando pressupõem uma opinião da parte dela somente porque seu irmão, Leo Picon, emitiu declarações que causaram polêmica. Para ela, “as pessoas têm que reivindicar uma vida mais digna”, tendo a oportunidade de folgar dois dias na semana enquanto trabalham por cinco.
Jade Picon se posiciona A FAVOR do fim da escala 6×1:
‘Não é meu lugar de fala pelos meus privilégios, mas estou aqui para mostrar meu apoio, eu acho que sim que as pessoas tem que reivindicar uma vida mais digna, lazer e saúde mental.’ pic.twitter.com/Gp2HvCMUXM
— UpdateCharts (@updatecharts) November 13, 2024
“Eu acho, sim, que as pessoas têm que reivindicar uma vida mais digna, mais equilibrada, lazer, saúde mental. Não é o meu lugar de falar, mas estou aqui para mostrar o meu apoio, que é o mínimo que posso fazer”, começou.
“Para mim, é muito triste quando as pessoas pressupõem um posicionamento meu sem eu ter falado nada [a respeito].”
E destacou: “Não sou de me posicionar sobre os assuntos, porque aprendi cedo que existe uma coisa chamada lugar de fala. Se não é o meu lugar de reivindicar algo, apoio ou fico quieta, por conta dos meus zilhões de privilégios, dos quais tenho plena consciência.”
O que o irmão de Jade, Leo Picon, falou?
A treta começou na noite de domingo (10), quando Leo postou um texto no X, antigo Twitter. “Essa PEC com o fim da escala 6×1 me parece uma cortina de fumaça pra algo, pq não é possível. Essas ideias populistas abordadas de forma rasa no fim se tornam piores para a população (…) E também diminuiria investimentos privados no país”, disse, sem apresentar nenhum estudo que comprovasse sua análise.
Ele apagou a postagem após uma série de críticas, mas voltou a publicá-lo na segunda-feira (11). Irritado, ele acabou xingando os internautas. “Meu pensamento é esse e se você discorda você tem todo o direito de ser burro. A burrice é plantada para que eles colham os frutos”, escreveu.
Já na manhã desta quarta-feira (13) ele voltou a comentar o assunto: “Em nenhum momento eu me coloquei contra o trabalhador. Em nenhum momento eu falei que sou a favor da escala 6×1, eu falei que o que está escrito na PEC não é viável”, alegou.
“Esse processo trabalhista que se referem é uma ação em que a reclamante, que eu não conheço , envolveu indevidamente meu nome, pois nunca fui sócio ou administrei o estabelecimento em questão”, esclareceu ele.
Por fim, ainda pediu um basta. “Chega de dividir o Brasil… Eles fazem isso pra nos controlar porque sabem que se a gente se junta, acabou a mamata da classe mais privilegiada do Brasil: a classe política”.