Fã de fã! Jackson Wang, integrante do GOT7, levou os fãs à loucura após declarar que sempre assiste os vídeos de quem reage a seus músicas! Ele, que também aposta na carreira solo, fez a revelação durante uma recente entrevista.
Jackson estava conversando com a youtuber e apresentadora de rádio Brooke Morrison, quando alegou ter visto um vídeo dela reagindo a sua música “LMLY“.
“Eu fico tão honrado em ter você para reagir ao vídeo. Muito obrigado. Eu sempre assisto meus vídeos de reação. Eu sempre assisto e estou muito feliz. Me lembro de seu vídeo de reação, mas, vou vê-lo novamente”.
GOT7: Jackson rompe contrato com Adidas em protesto
Em março, Jackson anunciou o fim de sua parceria com a marca Adidas. O artista rompeu contrato com a marca em protesto contra o uso de mão-de-obra forçada (escrava) na produção de algodão em Xinjiang, na China. A Adidas é acusada de usar algodão produzido nessa região.
No perfil oficial de Jackson no Weibo, foi divulgado um comunicado confirmando o fim de parceria com a empresa.
“A partir de hoje, esse estúdio (agência) e Senhor Jackson Wang deixarão de trabalhar com a marca Adidas Originals. Os interesses do país estão acima de tudo, e o estúdio e o Senhor Jackson Wang são estritamente contra todos os atos maliciosos que difamam e caluniam a China”, diz o texto.
Natural de Kowloon Tong, em Hong Kong, Jackson trabalhava com a Adidas desde 2018. Ele estrelou diversas campanhas da marca.
Entenda o caso envolvendo Xinjiang
Jackson não é o primeiro a romper com uma marca em protesto contra o trabalho forçado em Xinjiang. Victoria, do grupo f(x), também rompeu sua parceria com a marca H&M. Da mesma maneira, ela divulgou um comunicado criticando o uso do algodão produzido em Xinjiang, fruto de trabalho forçado.
Recentemente, os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido e o Canadá impuseram sanções a autoridades da China, dado o desrespeito aos direitos humanos em Xinjiang.
“Em meio ao repúdio internacional crescente, (a China) continua a cometer genocídio e crimes contra a humanidade em Xinjiang”, disse o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken. O governo chinês, contudo, nega todas as acusações de abuso.
Defensores dos direitos humanos confrontam a China há bastante tempo, e garantem que cerca de um milhão de uigures e outras minorias, sobretudo muçulmanas, são mantidas em campos de trabalhos forçados em Xinjiang. É escravidão no século XXI.