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IZA percorre gêneros em “AFRODHIT”, álbum mais feminino e pessoal de sua carreira

Projeto tem 13 faixas e uma lista de participações

(Foto: Divulgação)

Os fãs da IZA já podem soltar o ar, respirar fundo e celebrar! Isso porque a cantora — finalmente — lançou seu mais novo projeto: “AFRODHIT”. O álbum foi disponibilizado na noite desta quinta-feira (3) em todas as plataformas digitais com 13 músicas que percorrem múltiplos gêneros, sendo o “mais feminino e pessoal da carreira”, de acordo com a própria artista.

 

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A verdade é que “AFRODHIT” passou por grandes mudanças, pois IZA descartou músicas quase prontas ao julgar que não representavam seu momento presente. Ela decidiu recomeçar o trabalho do zero em fevereiro deste ano, com uma identificação maior com temas jamais ditos e que, agora, soam naturais e nada incômodos.

“Eu me sinto mais confortável para ser quem eu quero e falar coisas que não disse antes”, explica.

IZA chega ao novo projeto não só abraçada com sua independência feminina, como no auge de um domínio artístico impulsionado por superações emocionais conquistadas recentemente. “AFRODHIT” aterrissa para descobrir todos os prazeres e aflições que permeiam os relacionamentos. Por isso, a cantora convidou parceiras para lá de especiais, mulheres que crescem ombro a ombro com ela, para dividir essa caminhada repleta de descobertas. Parcerias masculinos, porém, também estão presentes.

Esse olhar para a realidade surge nas mais variadas versões — sempre fortemente orientadas para o afrobeat — que conduzem IZA a ritmos que vão de R&B, rap, lovesong até funk, extrapolando os limites da MPB, resultado de sua vivência nos palcos, nas telas e no presente.

 

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A seguir, confira um resumo de cada faixa nas palavras de IZA:

1 – “NUNCA MAIS”
“Um R&B que comecei a criar imaginando como seria uma faixa que unisse Sade e Kali Uchis.” Ainda nas palavras da própria cantora, “é uma música a respeito da intensidade dos relacionamentos”.

2 – “FÉ NAS MALUCA” – FT. MC CAROL
Um manifesto da união entre as mulheres, mesmo diante de situações questionáveis. “É uma mistura de irmandade e amizade. Acho que [“Fé nas Maluca”] descreve muito sobre nós [mulheres].”

3 – “QUE SE VÁ”
“Se é pra lavar roupa suja, eu tô te devolvendo até o pregador” — esta é apenas uma das frases da música que resume a “ação em si”: “O momento em que eu entendi que eu tinha virado página”.

4 – “TÉDIO”
Uma franca narrativa de uma convivência que chegou ao limite. “Às vezes, a gente é obrigada a acreditar que aquilo é o normal (…) mas não deveria ser.”

5 – “MEGA DA VIRADA” – FT. RUSSO PASSAPUSSO
Não por acaso, é uma das faixas mais festivas do álbum. IZA sempre expressou a predileção em cantar reggae, e este vem coroado com a potência de Russo Passapusso, vocalista do BaianaSystem. Honrada com a participação, já que é admiradora da genialidade de Russo, IZA se joga como se estivesse no centro da tradicional roda da banda: “Um pagodão meio reggae que canto já imaginando como será no show”.

6 – “BATUCADA”
O baixo de Jerry Barnes (do Chic) imprime um tom elegante ao batuque proposto por IZA. “Ele mandou três linhas diferentes, e a gente construiu algo em cima disso.”

7 – “BOOMBASSTIC” – FT. KING
Promessa da música nacional, a cantora King Saints também marca presença como compositora em boa parte do álbum. Em “Boombasstic”, a artista negra da baixada fluminense ganha não só o espaço, como o aval de IZA para expandir sua personalidade vibrante. “A faixa é sobre curtição, dançar… A vibe é bem Viaduto de Madureira. Remete ao hip-hop dos anos 2000. Acho que muita gente vai gostar.”

8 – “TERÊ”
Papatinho tem a brilhante sacada de samplear “Tereza Guerreira”, de Antonio Carlos & Jocafi, para potencializar a história que IZA queria contar usando como referência a música “Vacilão”, de Zeca Pagodinho. “Sempre quis musicar uma historinha, e escolhi minha tia Terê como personagem, porque ela é muito peculiar.”

9 – “FIU-FIU” – FT. L7
A voz rouca e sensual de IZA é o fio condutor para um jogo de flerte que vai muito além, com o reforço do habitual traquejo sedutor de L7nnon: “É uma faixa quase sexual. Muito gostosa de ouvir”.

10 – “SINTONIZA” – FT. DJONGA
IZA abusa do poder para propor uma parceria musical que sugere segundas intenções. A consequência é um R&B repleto de insinuações calorosas. “É um som super-radiofônico, um R&B pra lá de romântico.”

11 – “BONZÃO” – FT. TIWA
Admiradora de Tiwa Savage de longa data, IZA nunca deixou de sonhar com a possibilidade de uma colaboração com a rainha do afrobeat. Porém, aos olhos da carioca, a parceria pareceu ficar ainda mais distante depois que a nigeriana entrou no projeto “Black Is King” (2020), de Beyoncé. “Ainda não acredito que rolou a parceria com a Tiwa. Foi tudo de forma orgânica e rápida. A música é sobre estar apaixonada e muito gostosa para dançar.”

12 – “EXCLUSIVA”
A faixa é sobre o reencontro com o amor: “A gente fala: ‘Nunca mais vou querer me envolver sério com alguém’, mas as coisas acontecem. E eu fiquei encantada com essa situação, por isso quis escrever a respeito.”

13 – “UMA VIDA É POUCO PRA TE AMAR”
A música escrita por Pedro Baby e Pretinho da Serrinha transporta IZA para um sarau com Os Tribalistas que, com programação e samples de Nave, faz a canção soar como uma valsa. “É uma faixa que mostra mais textura na minha voz. Além disso, tem o arranjo de cordas do Arthur Verocai. Vou falar disso para sempre porque acho o Verocai muito sofisticado.”