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IZA é eleita mulher do ano pela GQ: veja os motivos!

“Talvez algumas pessoas sintam a mesma coisa: eu não achei que fui bem em 2020”, diz a cantora.


IZA foi eleita a mulher do ano na premiação “Men of the Year” da revista GQ, a mesma que escolheu Pabllo Vittar como ícone do ano. A cantora e técnica do “The Voice Brasil” não esperava por esse reconhecimento, sobretudo em um ano tão atípico quanto 2020.

“Eu fico feliz em receber esse reconhecimento da GQ. As coisas que aconteceram agora no fim do ano me deixaram meio confusa. Quando recebi essa notícia, pensei: ‘Mas, gente, eu?’. E preciso muito compartilhar isso, porque talvez algumas pessoas sintam a mesma coisa: eu não achei que fui bem em 2020. Eu tinha planos, ia lançar álbum! Mas eu me preocupo muito em respeitar minha saúde mental e acho que não faz sentido só fazer o que as pessoas estão esperando. Acredito que essa mudança de planos mexeu muito comigo – no sentido de orgulho, da minha produtividade e ansiedade. Foi bom porque eu consegui desacelerar e aprender com meus limites”, declarou a artista.

(Foto: Rodolfo Magalhães)

Quais os motivos para o título?

Se IZA ficou surpresa com o reconhecimento, a revista GQ sabe muito bem por que a escolheu como mulher do ano. Em matéria publicada em seu site oficial, é possível constatar várias justificativas. Aqui o POPline lista algumas:

– Foi apontada pelas Nações Unidas como uma das afrodescendentes mais influentes do planeta
– Foi rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense
– Fez uma live com Gilberto Gil
– Apresentou o Prêmio Multishow 2020
– Voltou como técnica do “The Voice Brasil”

“2020 foi um ano de muito aprendizado pra mim e eu com certeza vou levar isso pra 2021 e pra minha vida”, diz IZA.

IZA é eleita mulher do ano pela GQ: veja os motivos!
(Foto: Rodolfo Magalhães)

Ela espera que o prêmio possa inspirar outras pessoas negras no Brasil e no mundo. “É sem tamanho pensar que eu não me sentia representada, que a vida deu uma virada e que agora sou representatividade para algumas pessoas, isso é muito louco. Eu me sinto muito abençoada, de verdade, por poder fazer o que eu faço e o que faço ainda ter esse peso”, diz.

“Sou a primeira mina negra no The Voice, no Música Boa, no Prêmio Multishow apresentando… E eu sei que não vou ser a única, se Deus quiser”, observa.