O Google acaba de lançar o relatório sobre duas de suas ferramentas de inteligência artificial generativa: a MusicFX, geradora de áudios, e a TextFX, geradora de composições. A primeira delas já foi capaz de criar mais de 10 milhões de faixas, utilizando a tecnologia SynthID, marca d’água da bigtech para artes geradas por IA. Lançando o ImageFX, a gigante prepara-se para novos investimentos diante de críticas sobre a qualidade artística dos fonogramas criados por IA.
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A inteligência artificial generativa é conhecida por sua capacidade de gerar textos, áudios e imagens em resposta a bancos de dados de treinamento. A MusicFX permite que os usuários apresentem um prompt textual, que servem como instruções para criar canções. A ferramenta então gera faixas de 30 segundos, que podem ser extendidas por até 70 segundos ou costurar o início e o fim em loop contínuo. Também recomenda instruções melódicas por meio de uma nuvem de palavras.
O colunista Kyle Wiggers do Tech Crunch, site especializado em tecnologia, realizou testes com o MusicFX.
Segundo o review, “o estado da arte atual produz faixas impressionantemente limpas, crisp-sounding, mas elas tendem a ser chatas, sem inspiração e melodicamente confusas”, afirmou Wiggers.
Disponível na Google AI Test Kitchen, a tecnologia SynthID permite mencionar quais faixas foram geradas pelo MusicFX, evita violação de copyright e não interfere no áudio. A marca d’água é produto do departamento Deepmind do Google.
Até o momento, a MusicFX pode ser utilizado por usuários nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Quênia. A ferramenta foi lançada em dezembro de 2023 para convidados.