É oficial: Ariana Grande não vai fazer uma performance no Grammy, premiação que acontece no domingo (10). Enquanto produtor afirmava que ela estava achando “tarde demais” para organizar alguma coisa, ela desmentiu, afirmando que não teve seu lado criativo respeitado. “Eu mantive minha boca fechada, mas agora você está mentindo sobre mim. Eu posso reunir uma performance durante a noite e você sabe disso, Ken (produtor da premiação). Foi quando minha criatividade e auto expressão foi sufocada por você, que decidi não comparecer. Eu espero que o show seja exatamente o que você quer, que seja muito mais”, soltou ela.
Com a repercussão, o The Hollywood Reporter procurou grandes executivos da música para opinarem sobre o assunto. No geral, eles apoiam Ariana.
Scott Borchetta, presidente da Big Machine Records e conhecido por seu trabalho por Taylor Swift, afirma que o Grammy cometeu um grande erro por perder Ariana. “Você tem que honrar a visão do artista. Um grande erro foi cometido não tendo a música que é primeiro lugar no mundo no show. Então, se envergonhe isso. Isso nunca deveria ter acontecido. Se você quer o maior artista do mundo, precisa confiar em sua visão artística”, afirmou.
Já Daniel Glass, responsável por artistas premiados como Mumford & Sons, Childish Gambino e Two Door Cinema Club, falou que ficou triste com a ausência de Ariana. “Para mim, é a maior noite do ano para a indústria e talvez algo aconteça entre hoje e domingo, onde ela será uma surpresa”, disse ao The Hollywood Reporter. “Ela é a maior artista pop feminina do momento. Espero que, de alguma forma, eles possam resolver isso”, refletiu, esperançoso.
O empresário de Post Malone, Dre London, falou que “ficou chocado porque eu já estava esperando por essa performance”.
Sendo o machismo na indústria uma das principais causas de Ariana Grande ter recusado, a empresa que gere e The Hollywood Reporter e a Billboard fez uma generosa doação à “She is the Music”, ONG que tem como objetivo incentivar o trabalho de mulheres na música. “É fantástico quando as mulheres se impõem e garantem que sua voz seja ouvida”, disse Stacy Smith, uma das responsáveis pela instituição. “Eu aplaudo qualquer mulher que queira que a verdade prevaleça e que se destaque proeminentemente em nome do que elas acreditam”, completa.