A Imperatriz Leopoldinense é a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro em 2023. A vitória surge após 22 anos desde de a última conquista da Verde e Branco, que chega ao nono título da história. Tudo isso, um ano depois da Escola retornar ao Grupo Especial. A Viradouro foi a segunda colocada. A apuração aconteceu na tarde desta quarta-feira (22), na Praça da Apoteose.
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Para a passarela do samba, a agremiação de Ramos, bairro da Zona Norte do Rio, com uma fábula sobre Lampião, o Rei do Cangaço, com o enredo “O Aperreio do Cabra que o Excomungado Tratou com Má-querença e o Santíssimo Não Deu Guarida”, do carnavalesco Leandro Vieira.
A vitória marca a quebra de um jejum que vinha desde o último título em 2001 no Grupo Especial, quando a carnavalesca Rosa Magalhães fazia parte da Escola e trouxe enredo sobre a cachaça. Naquele ano, a Rainha de Bateria era a modelo Luiza Brunet. A atual rainha é Maria Mariá, moradora do Complexo do Alemão, que substituiu Dandara Mariana, estreando com pé quente.
Além da Imperatriz e Viradouro, também desfilaram no Desfile das Campeãs, neste sábado (25), Vila Isabel, Beija-flor, Mangueira e Grande Rio. No total, 12 agremiações desfilaram e receberam notas. Os quesitos avaliados foram Harmonia, Enredo, Bateria, Alegorias e Adereços, Fantasia, Samba-enredo, Comissão de Frente, Mestre-Sala e Porta-Bandeira, e Evolução.
No Abre-Alas, Lampião aparecia em seu cavalo sobre uma reprodução colorida do Sertão, com bois, cactos e grandes crânios bovinos. Como destaque, o ator Matheus Nachtergaele e a atriz Regina Casé surgiram na Avenida como Lampião e Maria Bonita. O Império Serrano ficou na última colocação neste ano e desfilará na Série Ouro do Carnaval em 2024.
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O primeiro título da Imperatriz Leopoldinense foi conquistado no Carnaval de 1980, com o enredo “O quê que a Bahia tem?”. No ano seguinte, venceu novamente com “O teu cabelo não nega” (1981). Na sequência: “Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós” (1989); “Catarina de Médicis na Corte dos Tupinambôs e Tabajeres” (1994); “Mais vale um jegue que me carregue, que um camelo que me derrube… lá no Ceará!” (1995); “Brasil, mostra a sua cara em… Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae” (1999); “Quem descobriu o Brasil, foi seu Cabral, no dia 22 de abril, dois meses depois do carnaval” (2000); e “Cana-caiana, cana roxa, cana fita, cana preta, amarela, Pernambuco… quero vê descê o suco na pancada do ganzá” (2001).
Veja as notas das escolas de samba do RJ em 2023:
1. Imperatriz Leopoldinense: 269,8
2. Viradouro: 269.7
3. Vila Isabel: 269,3
4. Beija-Flor: 269,2
5. Mangueira: 269,1
6. Grande Rio: 268,6
7. Salgueiro: 268,5
8. Paraíso do Tuiuti: 268,3
9. Unidos da Tijuca: 268,2
10. Portela: 267,7
11. Mocidade: 266,6
12. Império Serrano: 265,6