A IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), lançou nesta quinta-feira (17) o ‘Engaging with Music 2022’, um relatório global sobre como as pessoas ao redor do mundo gostam e se envolvem com a música. O estudo é baseado em uma pesquisa feita com mais de 44 mil pessoas em 22 países.
Segundo o relatório, os fãs de música estão ouvindo mais música do que nunca. Em média, são gastos 20,1 horas semanalmente. Para ler o documento na íntegra, acesse aqui.
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O documento ainda aponta que mais de 45% dos fãs escolhem serviços de assinatura paga – 46% dos entrevistados usam serviços de streaming de áudio por assinatura, que oferecem acesso ininterrupto e sob demanda a milhões de faixas licenciadas.
Outro dado que consta no estudo é que a música é essencial para o bem-estar mental e físico das pessoas. Enquanto 69% das pessoas dizem que ela é importante para sua saúde mental, 68% dizem que é importante quando se exercitam.
A pesquisa mostrou que existem mais maneiras do que nunca para as pessoas se envolverem com a música. Mais de três quartos dos entrevistados gostam de música em vários formatos – o mais alto já registrado. Em média, as pessoas em todo o mundo usam mais de seis métodos diferentes para se envolver com a música, desde streaming de vídeo até rádio terrestre, televisão, filmes, trilhas sonoras de jogos, criação de vídeos curtos, entre outros.
O relatório indicou que 63% das pessoas concordaram que a música desempenha um papel central no tempo que passam assistindo a vídeos em aplicativos de vídeo de formato curto.
Ao lado de gêneros populares como Hip-Hop, Rock e Pop, mais de 500 gêneros diferentes foram identificados por pelo menos um entrevistado – incluindo ‘Sertanejo’, ‘Samba’, ‘Disco-Polo’ e ‘Dangdut’ – contribuindo para uma rica mistura de música local e global disponível para fãs de música em todo o mundo.
A pesquisa mostra que a música continua a ser a principal razão pela qual os ouvintes sintonizam o rádio. A popularidade duradoura do rádio continua, 73% dos entrevistados dizem que ouvem, principalmente, pela música.
Já o acesso não autorizado a música não licenciada continua sendo uma ameaça aos ecossistemas musicais. De acordo com o estudo, quase um em cada três entrevistados (30%) usou métodos não autorizados ou não licenciados para ouvir ou baixar músicas.
Segundo Frances Moore, Diretora Executiva da IFPI, o relatório ‘Engaging with Music’ deste ano mostra uma imagem de como os fãs de todo o mundo ouvem e se envolvem com a música hoje em dia.
“Continuamos nosso trabalho para garantir que aqueles que buscam lucrar com música não licenciada e não autorizada não ameacem a vitalidade de um ecossistema musical essencial para artistas e fãs. Engaging with Music 2022 serve como um lembrete saudável e comemorativo da verdadeira importância e valor global da música e da necessidade de protegê-la e apoiá-la”, diz Frances Moore, Diretora Executiva da IFPI.