Sim, as mulheres do “No Limite” mandaram muito bem ao longo de toda a temporada. Mas, por outro lado, é preciso reconhecer que os homens não ficaram para trás! Cada um à sua maneira e com diferentes habilidades nas provas e no acampamento, André, Zulu e Viegas — os três representantes do time masculino na semifinal — tiveram papel essencial em suas tribos ao longo do reality.
Na entrevista abaixo, os três representantes do time masculino na semifinal destacam seus momentos mais marcantes no jogo e fazem sua defesa pelo título de campeão.
Entrevista com André:
Por que você topou participar do “No Limite”?
“Eu topei porque eu gosto de desafios. Principalmente os que nos levam ao nosso limite porque são situações em que aprendemos muito sobre nós mesmos, como uma busca pelo autoconhecimento. Além, é claro, de eu gostar de jogo, de provas. Sou competitivo e vim com o objetivo de vencer o No Limite.”
Você foi decisivo em várias vitórias da Calango. Qual a que mais te marcou? E qual a prova mais difícil?
“Uma vitória muito importante para mim foi na prova que eu quebrava os jarros. Logo no começo, já desempenhei uma atividade principal e fui super bem. Isso me deu uma energia importante. Outra vitória que me marcou foi quando vencemos a noite de hotel. Essa ganhamos depois de muitas derrotas e precisávamos muito. A prova mais difícil foi o último duelo de Calangos e Carcarás, valendo as imunidades. Foi dura, as caixas eram muito pesadas. Ali foi um momento em que eu cheguei na minha falha física.”
Em um momento você chegou a ser eleito o “líder” da sua tribo. E logo depois, conseguiram virar o jogo e venceram duas provas. Você se considera um líder?
“Acabaram me elegendo dessa forma porque sempre gostei de ajudar quem está por perto e acabei dando ideias que foram úteis. Não me sentia melhor que ninguém por isso, pelo contrário, sentia que tinha mais responsabilidades. Mas foi bem leve, conseguimos essas duas vitórias. Acabou sendo uma honra para mim essa oportunidade.”
Você conseguiu escapar da Prova da Comida. Queria ter participado?
“Eu acho que mentalizei tanto para não participar dessa prova que acabou acontecendo (risos). Ainda bem que não precisei disputar. A barata foi bem difícil de ver.”
Por que você merece vencer o “No Limite”?
“Eu fui para o No Limite para dar o meu sangue e realmente merecer o prêmio. Dei o meu máximo em todas as provas, ajudei meus companheiros, me superei em vários aspectos, honrei meus amigos e fui “de verdade”. Fui para o jogo preparado para vencer as provas e realmente merecer sair como campeão do programa.”
Entrevista com Viegas:
Como você avalia a sua tribo, a Carcará?
“Minha tribo Carcará, modéstia à parte, acho que mandou muito bem. Eu já estava muito feliz com o nosso desempenho durante o jogo, mas quando consegui assistir aqui fora, vi o quanto a gente era diferenciado, principalmente no entrosamento. A gente conversava sobre tudo de uma maneira aberta. Criamos um espírito de equipe muito grande e um sentimento de carinho um pelo outro.”
Como você avalia o seu desempenho no reality?
“Eu acho que todas as pessoas que tiveram a oportunidade de estar comigo ali no jogo, perceberam o quanto eu sou um cara íntegro, verdadeiro, competitivo, um jogador que chama no peito, decide e resolve. Estou muito feliz com o meu desempenho no jogo. Sem menosprezar ninguém, acho que mandei muito bem em tudo o que eu tive a oportunidade de fazer.”
E a prova da comida, como foi? Você estava torcendo para não ter nessa edição ou é daqueles que estava doido para participar?
“Eu tinha muita vontade de participar dessa prova, mesmo que não ganhasse. Existia a “lenda” do olho de cabra, mas, na verdade, o pior para mim foi a barata. Aquela barata daquele tamanho, viva e ela continuava mexendo na sua boca por um tempo. E depois ainda ficar com a boca seca, conseguir engolir. Estava com medo de não conseguir concluir a prova por conta disso, foi muito difícil para mim.”
A Carcará se destacou em diversas provas ao longo do jogo e garantiu grandes vitórias. Qual dessas foi a que mais te fez vibrar?
“A gente teve várias provas legais e tive alguns momentos de decisão na Carcará. Uma prova que eu lembro com muito carinho e que curti demais foi uma que eu tinha que montar as duas bolinhas com a corrente e arremessar na estrutura. O André já tinha começado antes de mim e a gente conseguiu ganhar de virada. Eu errei a primeira jogada, mas as outras três foram certeiras e a gente conseguiu ganhar da Calango. Essa prova foi muito especial para mim e é um sentimento que eu vou levar para o resto da vida.”
Por que você merece vencer o “No Limite”?
“Eu fui leal à minha tribo e não recebi nenhum voto, em nenhum dos portais. Na maior parte das provas, executei tudo o que competia a mim muito bem. Eu tenho certeza que com a garra que eu tenho, ainda vou conquistar muitos sonhos. Mas o motivo que me faz querer vencer esse programa é pela minha mãe. Acho que fiz por merecer esse prêmio. Chamei no peito e com sangue no olho.”
Entrevista com Zulu:
Você acha que caiu na tribo certa ou se daria melhor na outra tribo?
“Eu acho que caí na tribo mais do que certa, aquela formação foi perfeita para mim, para o tipo de jogo que eu estava pensando que o No Limite seria. A tribo foi sensacional, todo mundo ali jogou muito bem. Se eu pudesse escolher, faria tudo igual.”
Qual das vitórias da Carcará mais te fez vibrar?
“O último confronto entre as tribos foi a vitória que mais me fez vibrar. A gente conseguiu abrir uma vantagem e a Calango, sem desistir, quase conseguiu nos vencer. Por pouquinho, conseguimos. E, logo depois, ainda consegui ganhar a imunidade. A sensação de dever cumprido não tem preço.”
E a prova da comida, como foi? Qual das iguarias foi a pior?
“As duas primeiras comidas foram muito ruins. Eu tive a ideia de jogar todas as larvas na boca ao mesmo tempo e esse foi o problema. Eu não consegui mastigar todas, algumas ficaram vivas andando na boca e isso foi problemático. Depois, aquelas baratas. A boca estava muito seca, a casquinha agarrava, eu quase vomitei. Foi triste (risos). Eu queria muito participar mas eu sabia que ia ser dureza.”
Em algum momento pensou em desistir?
“Em momento nenhum! Muito pelo contrário. Quanto mais pressionavam, mais eu tinha vontade de vencer e dar o meu melhor. A gente teve dois choques logo no início: o primeiro, físico; aquela primeira prova antes do acampamento. E depois, psicológico, quando chegamos no acampamento e vimos que não tinha nada. Eu não esperava por isso. Eu falei para o grupo “calma, eles devem trazer umas barracas de camping, umas redes” e depois que caiu a ficha de que era aquilo, foi complicado. E ainda veio aquela chuva bizarra, uma mosquitada. Depois de enfrentar tudo isso, nada que estivesse por vir poderia me fazer desistir.”
Por que você merece vencer o “No Limite”?
“Eu acho que fui bem nesse desafio. Acredito que mereço vencer pelo meu desempenho dentro da tribo e nas provas. Também pela minha vontade, que em momento nenhum se abalou. Eu dei o meu máximo, em momento nenhum pensei em desistir ou pensei que não seria possível. Tive fairplay do início ao fim. Joguei de forma justa. Qualquer um que sair vencedor, será merecedor. Mas eu acredito que, em especial, mereço muito também.”