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Hip-Hop/Rap: entenda a estratégia de fortalecimento de grupos e coletivos de rappers; gênero é o mais popular em escala global

Reprodução/Divulgação
1Kilo e o cantor Lucas Lucco
Reprodução/Divulgação

Um dos gêneros musicais que mais se destacaram no último ano: Hip-Hop/Rap.

No relatório da BuzzAngle Music o consumo de álbuns do gênero lidera a lista com 21,7% e para singles, 24,7%. Veja em seguida:

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Já aqui no Brasil, também temos destaque para o Rap. No último ano, muitos ‘coletivos de rappers’ estão se tornando cada vez mais populares. Inspirado em coletivos americanos como OFWGKTAWu-Tang Clan e A$AP Mob, mais de 20 integrantes se revezam em músicas individuais, parcerias e faixas em conjunto. O esquema vai além da música: MCs, produtores, designers, profissionais do marketing, entre outros; podem entrar e eventualmente sair do projeto, tratado pelos integrantes como uma comunidade, uma escola de música dos novos tempos.

Além disso, também há uma variedade maior na sonoridade do grupo, que vai de letras mais engajadas socialmente ao romantismo, trap e versões acústicas.

Mas, há grupos menores de Rap que também têm investido em uma linguagem diferente, explorando o formato acústico de diversas formas.

Veja os exemplos em seguida: 1Kilo, Oriente, 3030 e Haikaiss.

 

 
 
 
 
 
 
 

Em entrevista para o UOL Pablo Martins, um dos idealizadores do 1Kilo fala sobre o propósito do projeto: “Eu trato como novo sistema de gravadora virtual, que está surgindo com toda a liberdade que a internet nos dá. Somos uma gravadora, uma escola de música, uma banca que representa o rap nacional, e estamos conseguindo expandir isso para todos os lados. Hoje, a gente disponibiliza serviços para artistas nossos e de outras bancas. De tudo, de motorista, a segurança, de designer, marketing”, diz.

“Nossa intenção é sempre ter mais parceria. Expandir e valorizar o mercado do rap, da música brasileira. Acho que o futuro é esse. Todo mundo vai se estruturar cada vez mais. Estou vendo várias bancas muito bem montadas. Gosto muito do que tenho visto. Para nós, é um orgulho. Ver que o que estamos fazendo está motivando as pessoas a fazer outras coisas, eles gostando ou não da gente”, completa sobre o futuro do gênero. 

Martins ainda completa sobre como o olhar coletivo é positivo: “Porque, quando se trata de uma cena, de um movimento de pessoas, é sempre mais fácil fazer em conjunto”.

Com inúmeros seguidores, forte engajamento e views no YouTube, com influência de uma tendência mundial do crescimento do Hip-Hop/Rap, principalmente com nomes como Drake; a tendência é que esse movimento ganhe ainda mais força em 2019.

Esses grupos e coletivos estão cada vez mais fortes estrategicamente e trabalham muito o fortalecimento da marca, tanto em Redes Sociais, quanto na venda de produtos em suas lojas digitais e parcerias musicais.

Essa forma de diálogo com o público, impulsionado ainda mais pelo digital, tem se mostrado um case de sucesso. 

 

 

 

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