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“High School Musical”: personagem de Joshua Bassett terá narrativa queer

Ricky Bowen, personagem de Joshua Bassett, mostra interesse por EJ em novo episódio de “High School Musical”.

"High School Musical": personagem de Joshua Bassett terá narrativa queer
(Foto: Disney+)

“High School Musical: The Musical: The Series” ganhará nuances queer em sua 3ª temporada no Disney+. O criador do programa, Tim Federle, admitiu ao site Digital Spy que criou um subtexto fluído para o personagem de Joshua Bassett, que informou o público que faz parte da comunidade LGBTQIAP+ no ano passado.

Na série, Joshua vive Ricky Bowen, personagem que fez par com Nini (Olivia Rodrigo) anteriormente. No mais recente episódio, liberado pelo Disney+ na quarta (3/8), Ricky está no acampamento e conversa com EJ (Matt Cornett) sobre sua empolgação para as audições do musical que vão montar. Ele diz: “esses caras. São dois. São amigos? Inimigos? Amantes?”.

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Em seguida, Ricky olha para a câmera com cumplicidade, e EJ fica desconfortável e se afasta para cumprimentar outra pessoa. É o início da narrativa queer de Ricky em “High School Musical”. “Uma das alegrias de uma série longa é que você pode explorar todas as facetas e todos os aspectos de todos esses personagens”, diz Tim Federle.

“Como um contador de histórias queer, sinto uma responsabilidade real de tentar contar a verdade sobre a experiência dos jovens de hoje, que é muito mais fluída, receptiva e exploratória do que quando eu era jovem. Acho que particularmente para Ricky nesta temporada, ele tem algumas coisas grandes para descobrir”, adianta o criador.

"High School Musical": personagem de Joshua Bassett terá narrativa queer
(Foto: Disney+)

Joshua Bassett relata como se sentiu ao sofrer ataques homofóbicos

Embora prefira não se definir como nenhuma das letras da sigla LGBTQIA+, o astro da Disney relatou como foi receber comentários homofóbicos pela primeira vez. Fui submetido a muita homofobia pela primeira vez. Eu pareço ‘hétero’ para todo mundo que conheço, e eu tive que ver isso em primeira mão. Ver isso colocou as coisas em perspectiva, de quão longe ainda estamos. Achei que estivéssemos muito mais evoluídos do que estamos”, contou em entrevista à revista Attitude.

“As pessoas podem me odiar para sempre e dizer a coisa mais desagradável possível, mas não mudará nada, porque você precisa se manter firme e encarar essas pessoas como um defensor de todas as pessoas sem voz.”

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(Foto: Attitude)