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Harry Styles reflete sobre evolução de sua carreira: “acho que tinha muito medo de errar”


Aos 26 anos de idade, Harry Styles é um cantor consolidado, de grande sucesso. No entanto, nem sempre foi assim. Ele já viveu as dúvidas que qualquer adolescente passa sobre o futuro.

Em recente entrevista ao NPR, Harry relembrou do momento, há 10 anos, quando foi fazer audição para o reality show The X-Factor UK. Simon Cowell, jurado carrasco do programa, o perguntou: “o que você quer fazer da sua vida? Quais são seus planos futuros?”. A resposta não foi nada como acabou realmente acontecendo. “Quero ir para a faculdade, estudar direito, sociologia, administração ou outra coisa, não sei direito”.

Muita gente planeja ser um astro da música, mas acaba indo para profissões mais “comuns”. Para Harry, foi justamente ao contrário. Na entrevista, ele refletiu sobre o que diria a ele próprio no passado. “Eu acho que tipo, ‘Não se preocupe’. Nos primeiros anos, passei muito tempo me preocupando com o que aconteceria e com as coisas erradas, dizendo a coisa errada e fazendo a coisa errada. Estou tentando deixar de lado essa coisa de me preocupar, e é isso que eu mais amei neste novo álbum, comparando com o primeiro. Acho que tinha muito medo – consciente ou inconscientemente – de errar. Quando ouço o primeiro álbum agora, embora ainda o ame muito, sinto como se estivesse em um jogo de erros e acertos. Eu posso ouvir lugares onde eu estava jogando pelo seguro”, disse ele.

Com o tempo, Harry percebeu que ser autêntico é o melhor caminho. “Eu acho que com o ‘Fine Line’, depois de fazer uma turnê com um álbum que não era necessariamente um disco de rádio e as pessoas vieram assistir ao show, percebi que a única coisa que as pessoas realmente querem é que você faça o que quer. Por fim, acho que se as pessoas acreditam em você, você pode fazer um disco ruim, você pode fazer uma música ruim, e as pessoas ainda comparecerão a um show se estiverem interessadas e quiserem vê-lo. Eu acho que a única vez que as pessoas dizem ‘Sabe de uma coisa? Eu já não quero isso’ é quando ele deixa de ser autêntico. Você não pode realmente culpar as pessoas por isso”, afirmou.

Ele continua: “Se há um artista que eu amei e senti que eles estavam fingindo, não posso dizer que continuaria indo aos shows. Eu acho que isso foi uma grande coisa para mim, apenas tentando me preocupar menos. A pior coisa que pode acontecer é gravar um disco que acho que todo mundo quer ouvir e depois não se sai bem. E você fica lá dizendo: ‘Bem, eu gostaria de ter feito o disco que eu queria fazer’. Eu acho que se você está fazendo o que quer, então no final das contas ninguém pode lhe dizer que você não teve sucesso, porque você está fazendo o que o faz feliz. Essa é a maior coisa que aprendi dessa vez”, completou.

O álbum “Fine Line” está fazendo muito sucesso e, na mesma entrevista, ele listou as três favoritas da tracklist: “Cherry”, “Fine Line” e “Cherry”. Você concorda?