Billie Eilish é a dona do maior lançamento da semana, o álbum “Happier Than Ever” – disponibilizado nesta sexta-feira (30) nas plataformas de streaming. Sendo um dos projetos mais aguardados do ano, o disco já garantiu resenhas dos críticos dos principais veículos de mídia especializada ao redor do mundo.
Sucessor do “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?” – um dos álbuns mais aclamados dos últimos tempos e ganhador de cinco gramafones do Grammy – a nova aposta da cantora parece estar superando as expectativas e garantindo críticas positivas até o momento. A revista britânica NME deu nota máxima para “Happier Than Ever” e aclamou a capacidade de Billie se reinventar:
“Embora seja improvável que seu lugar tenha sido posto em dúvida, ‘Happier Than Ever’ consagra Billie Eilish como uma das artistas pop mais importantes de sua geração – e, melhor ainda, ela faz isso sem repetir um único truque desde a estreia de que virou sua vida de cabeça para baixo”.
O norte-americano Consequence of Sound também concedeu a nota máxima ao álbum e disse que ele é a prova de que Billie veio para ficar. O texto destaca que há uma pressão natural sobre o segundo álbum de um artista, mas que a cantora sofreu ainda mais com isso por ser uma jovem prodígio e pelo desempenho de seus singles atuais.
“Parte do que atraiu pessoas de todas as faixas etárias a Eilish e sua música é a sensação de que ela é mais sábia além de sua idade – e embora seu som seja polido e criativo de uma forma que certamente excede seus dezenove anos, o tipo de sensibilidade expressa em “Not My Responsibility” também prova que, além da natureza performativa de sua personalidade imparcial e vidrada, Billie Eilish sabe exatamente o que está acontecendo”.
O Clash Magazine, do Reino Unido, classificou o projeto como “uma obra de evolução sutil que lida com as contradições pessoais”:
“Se a imensa criatividade de sua estreia refletia uma mente ansiosa, então ‘Happier Than Ever’ – com sua predileção por canções de tocha e suas belas epístolas vocais – reflete uma artista que se aceitou mais a si mesma, enquanto ainda explora suas possibilidades e suas limitações”, avalia a publicação.
“Seja o impacto coral brilhante de ‘GOLDWING’ ou a densa paranóia de ‘NDA’, é um álbum que se revela em silenciosa contradição. Movendo-se pacientemente para uma nova era, ‘Happier Than Ever‘ está envolta em uma escuridão transformadora”.
O texto assinado por Chris Willman, da Variety, começa da seguinte forma: “Se você é um aficionado da escola confessional de composição pop, acordar com o lançamento de ‘Happier Than Ever’ de Billie Eilish deve ser como uma manhã de Natal”. Depois de uma análise minuciosa, a publicação exalta a maturidade da artista:
“Eilish é o tipo de pessoa assustadoramente precoce que sentimos como se tivéssemos passado muito mais anos conhecendo. O fato de ela ainda estar dando passos de bebê para se tornar uma artista é parte da emoção de “Happier Than Ever”, mesmo que você não tenha que pensar no futuro dela para que o álbum seja sua própria recompensa”.
Alexis Petridis, crítico do The Guardian, classificou a obra com quatro estrelas e concluiu:
“O fato de ser um álbum mais discreto do que o de estreia não deve desviar a atenção da qualidade de Happier Than Ever. As melodias e vocais são uniformemente ótimos; escrever sobre a pressão da fama de uma forma que provoque uma resposta diferente de um bocejo é um truque extremamente difícil de aplicar, e Happier Than Ever o faz com segurança”.