Amizade do pop! Halsey está fazendo o maior sucesso com seu novo álbum, o “If I Can’T Have Love, I Want Power”, que, inclusive, recebeu clamação da critica e do público, mas está longe de o considerar como uma obra perfeita. Em entrevista à Apple Music, a cantora norte-americana rasgou elogios para Kety Perry, apontando o disco “Teenage Dream”, da colega, como a perfeição do pop.
“Qualquer pessoa que está tentando fazer um álbum pop perfeito está perdendo seu tempo, porque Katy já fez isso com ‘Teenage Dream’. É a mais pura verdade. Eu não vou perder meu tempo com isso”, declarou ela, aos risos.
— v (@ViralMaterial) August 30, 2021
A conversa, cujo conteúdo foi divulgado nesta segunda-feira (30), ainda trouxe a cantora contando que “If I Can’t Have Love, I Want Power” foi o álbum mais fácil que já escreveu. “Isso é meio antiético em relação à todo o conceito, mas vou dizer porque é um pensamento real. Houve o sentimento de falar tudo que eu não poderia quando fosse mãe”, confessou.
Vale lembrar que, apesar da modéstia, Halsey tem ganhado aclamação popular com o “If I Can’T Have Love, I Want Power”, que significa em português “Se Eu Não Puder Ter Amor, Eu Quero o Poder”. Entregando conceito e sonoridade numa vibe alternativa, o sucessor do “Manic”, de 2020, chega com 13 faixas, todas escritas pela própria cantora, e com produção assinada por Trent Reznor, do Nine Inch Nails, e de Atticus Ross, vencedores de Oscar, Globo de Ouro e Grammy.
Tudo muito arriscado, já que Halsey é uma cantora veio do encontro do pop com a música eletrônica até aqui e, agora, aposta em algo mais underground, mais para um lado alternativo. Antes de colocar o trabalho no mundo, ela até recebeu conselhos para evitar escolhas estranhas, mas, claramente, não deu ouvidos, e continuou segura no que vinha fazendo. A crítica amou.
É verdade! De acordo com o The New York Times, “Halsey e Nine Inch Nails fizeram de sua missão pegar os impulsos mais sombrios da natureza humana e transformar em estruturas de pop”, declarou o veículo, disparado nota 70/100.
Já o Spin, disse que a arte é uma obra prima, com nota 90/100. “Halsey não é uma mulher, ela é um Deus do Rock. E o álbum prova que ela conquistou esse título, uma obra prima que agrega valor”, declaro em release. Enquanto a Rolling Stone atribuiu nota 70/100, declarando o trabalho como “Conceitual”, citando até mesmo a Rainha do Pop. “supremamente teatral, embora ligeiramente exagerado, baseado no que eles descrevem como ‘a dicotomia da Madonna e da prostituta“.