Halle Bailey, dupla de Chloe, concedeu uma entrevista à revista Variety em um especial com os jovens mais poderosos de Hollywood. Durante a conversa, a artista falou sobre o live-action de “A Pequena Sereia” e os ataques racistas dos quais foi vítima após ser anunciada como protagonista.
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Vários comentários racistas surgiram nas redes sociais quando Bailey, uma mulher negra, foi confirmada como a intérprete da princesa Ariel. Ela é a segunda protagonista negra de um filme do estúdio. Anika Noni Rose dublou a personagem Tiana em “A Princesa e o Sapo“, de 2009.
“Quero que a garotinha em mim e as garotinhas como eu que estão assistindo saibam que são especiais e que devem ser princesas em todos os sentidos. Não há nenhuma razão que eles não deveriam ser. Essa garantia era algo que eu precisava.”, declarou Halle
Segundo Chloe, irmã da atriz, ela recebeu apoio familiar para enfrentar a reação do público. “É importante ter um forte sistema de apoio ao seu redor. É difícil carregar o peso do mundo sozinho”, disse a voz de “Have Mercy“.
Halle contou que seu avós a fizeram olhar para a situação de outra forma ao relembrar situações racistas das quais foram vítimas ao longo da vida. “Foi uma coisa inspiradora e bonita ouvir as palavras de encorajamento, me dizendo: ‘Você não entende o que isso está fazendo por nós, por nossa comunidade, por todas as meninas negras e pardas que vão se ver em você?’”.
A família também foi fonte de inspiração para Bailey durante o desenvolvimento da personagem. A atriz contou que se espelhou em sua criação para traduzir o vínculo de Ariel com o seu pai.
“Eu sempre falava sobre como meu pai é como um reflexo do Rei Tritão; ele sempre foi super protetor com minha irmã e eu”, disse Halle. “Essa é uma das coisas que amamos nele – o jeito que ele ama. Quando tive cenas com Javier [Bardem], tirei da minha experiência com meu próprio pai: quão profundo é esse amor e quão fortes e protetores são eles.”
O filme de “A Pequena Sereia” deve estrear em 2023.