Gwen Stefani defende sua fase Harajuku, inspirada da cultura japonesa, mesmo depois de ser criticada por supostamente cometer apropriação cultural. Na época, ela tinha dançarinas japonesas e se vestia de acordo com as tendências de lá. Isso aconteceu em 2004, logo depois do lançamento do álbum “Love. Angel. Music. Baby”. Em 2008, a artista lançou sua linha de perfumes “Harajuku Lovers“, que os frascos são bonequinhas japonesas.
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Para Stefani, esse tipo de trabalho deveria ser visto como uma homenagem. Mesmo depois de tanto tempo, o assunto voltou a ser assunto em uma recente entrevista à Allure magazine. Ela lembrou que foi apresentada à cultura japonesa por seu pai, que trabalhou na Yahama por 18 anos e viajava com frequência entre a Califórnia e o Japão.
“Essa foi minha influência japonesa. E essa era uma cultura tão rica em tradição, mas tão futurista com tanta atenção à arte, aos detalhes e à disciplina, isso era fascinante para mim”, disse Gwen Stefani.
Depois de adulta, Gwen viajou para Harajuku, no Japão, o que a fez ficar ainda mais encantada. “Eu disse: ‘Meu Deus, sou japonesa e não sabia. Eu sou, você sabe”, soltou.
Ao continuar seu raciocínio, ela se defendeu das críticas. “Se as pessoas vão me criticar por ser fã de algo bonito e compartilhar isso, acho que não parece certo”, disse ela. “Acho que foi uma bela época de criatividade… uma época de jogo de pingue-pongue entre a cultura de Harajuku e a cultura americana. Deveria ser ok ser inspirada por outras culturas, porque se não formos permitidos, isso está dividindo as pessoas, certo?“, refletiu.
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Gwen Stefani afirma que também se identifica com a cultura hispânica e latina por ter crescido em Anaheim, California. “A música, a maneira como as meninas se maquiavam, as roupas que usavam, essa era a minha identidade”, disse ela. “Embora eu seja uma ítalo-americana – irlandesa ou qualquer vira-lata que eu seja – é quem eu me tornei porque aquele era o meu povo, certo?”, finalizou.