Foi revelado na noite do último domingo (29) pelo “Fantástico” que Gusttavo Lima é suspeito de cometer os crimes de lavagem de dinheiro e de organização criminosa. O cantor foi indiciado no dia 15 de setembro pela Polícia Civil de Pernambuco na Operação Integration, a mesma que prendeu Deolane Bezerra no começo do mês.
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A reportagem informa que a polícia apreendeu R$ 150 mil na sede da Balada Eventos e Produções, empresa de shows de Gusttavo Lima em Goiânia (GO). Também foram encontradas 18 notas fiscais sequenciais, emitidas no mesmo dia e em valores fracionados por outra empresa do cantor, a GSA Empreendimentos, para a PIX365 Soluções (Vai de Bet, de acordo com a polícia), também investigada no esquema. Ao todo, são mais de R$ 8 milhões pelo uso de imagem e voz do cantor.
O dinheiro vivo apreendido e as notas fiscais são, segundo a polícia, dois indícios de lavagem de dinheiro. Ademais, ele ainda é suspeito de uma negociação irregular de duas aeronaves – uma em 2023 e outra em 2024 – para dois empresários ligados aos jogos ilegais, Darwin Henrique da Silva Filho e José André da Rocha Neto.
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No dia em que a Operação Integration foi deflagrada, no começo de setembro, Gusttavo Lima foi intimado a depor. Rocha Neto e sua mulher, Aislla, estavam com prisão decretada. Os bens e contas bancárias dos três, bloqueados. Curiosamente, todos estavam na Grécia, celebrando o aniversário de 35 anos do cantor. Eles foram em um avião particular, porém, na volta, somente o cantor desembarcou. Dessa forma, as autoridades apuram se Gusttavo Lima agiu para acobertar os amigos, o que ele nega.
O que pode acontecer com Gusttavo Lima a partir de agora?
Com o indiciamento feito, cabe ao Ministério Público decidir se denuncia ou não Gusttavo Lima à Justiça. Se isso acontecer, um processo judicial criminal será instaurado e o cantor passará a responder como réu.