Desde que a prisão de Gusttavo Lima foi decretada, a polícia busca saber sua localização. No entanto, a equipe do cantor revelou não saber do seu paradeiro e, por isso, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou que a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) seja notificada para o cumprimento dos mandados de prisão. A decisão impacta não só o cantor, como também os outros investigados no mesmo processo.
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O cantor é um dos alvos de investigação da Operação Integration, a mesma que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra. A operação investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, foi a responsável por expedir o mandado de prisão preventiva do cantor.
No entanto, segundo a nota enviada ao g1, a equipe do cantor não sabe onde ele se encontra atualmente. O comunicado também afirma que o artista é inocente e tudo será explicado perante a justiça. “A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira“, informa.
“O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana”, adiciona.
Gusttavo Lima é dono de parte da empresa investigada pela polícia
Uma das empresas investigadas pela polícia teria Gusttavo Lima apenas como garoto-propaganda, conforme dito pela equipe dele. No entanto, juíza Andrea Calado da Cruz adicionou ao documento do mandado de prisão que o cantor adquiriu uma participação de 25% na empresa.
Para a magistrada, a aquisição “acentua ainda mais a natureza questionável de interações financeiras” entre Gusttavo, a Vai de Bet e seu dono. Afinal, existem outras interações entre o cantor e a instituição, como a venda de um avião. “Essa associação levanta sérias dúvidas sobre a integridade das transações e a legitimidade dos vínculos estabelecidos”.