A cantora Grimes e o empresário bilionário Elon Musk conseguiram registrar o primeiro filho com um “nome do futuro”. A criança, que inicialmente se chamaria X Æ A-12, foi registrada, no final das contas, como X AE A-XII Musk. A mudança ocorreu para que o nome se enquadrasse nas leis da Califórnia.
O portal TMZ teve acesso à certidão de nascimento do filho de Grimes e Musk e você pode ver aqui.
Na Califórnia, por lei, os nomes de nascimento devem ser limitados ao alfabeto inglês. Por isso, o casal optou por algarismos romanos para substituir os números e as letras “A” e “E” substituiu o sinal especial “Æ”.
Na época em que o filho nasceu, Grimes chegou a explicar o significado do nome da criança em uma publicação no Twitter.
“X é a variável desconhecida. Æ é a ortografia élfica de Ai (amor e/ou inteligência artificial). A-12 = precursora da SR-17 (nossa aeronave favorita). Sem armas, sem defesas, apenas velocidade. Ótimo em batalha, mas não violento. A = Archangel, minha música favorita”, escreveu.
X AE A-XII Musk nasceu no dia 4 de maio. Elon Musk e Grimes estão juntos desde 2018, ano em que fizeram sua única aparição pública juntos, no baile MET Gala.
Grimes colocou parte de sua alma à venda
Grimes não para de surpreender. Depois de ter anunciado que iria batizar o filho com um “nome do futuro“, a cantora lançou, recentemente, uma exposição virtual para vender desenhos, gravuras, peças conceituais e também um documento legal que vale um pedaço da sua alma.
O “primeiro show de belas artes” da cantora ocorre até 31 de agosto, na galeria Maccarone, em Los Angeles.
As peças colocadas à venda custam de US$ 500 a US$ 15 mil, dependendo da obra e do tamanho. Mas um dos itens mais curiosos é um que inclui reflexões sobre sua vida como figura pública, intitulado “Selling Out”.
Trata-se de um documento legal pelo qual o comprador adquire uma porcentagem da alma de Grimes.
Para a Bloomberg, a cantora disse que quando começou a conceber o “Selling Out”, a obra de arte, “não queria que ninguém comprasse, então disse que deveríamos ganhar US$ 10 milhões”. Mas depois de contratar seu advogado para redigir um contrato para a venda e pensar na pandemia do coronavírus, ela optou pelo preço da “melhor oferta”, deixando ao público decidir seu valor.
“Quanto mais eu pensava [no preço], mais filosoficamente interessante se tornava. E eu também queria muito colaborar artisticamente com o meu advogado. A ideia de arte fantástica na forma de documentos legais é muito intrigante para mim”, disse.