A Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil, divulgou nesta terça-feira (10) o relatório ‘Investing in Music’, elaborado pelo IFPI, instituição responsável pela coleta e gestão de dados da indústria fonográfica mundial.
Segundo os dados do IFPI, as gravadoras investiram US$ 7,1 bilhões em 2022. O relatório está disponível na íntegra no site da Pro-Música, acesse aqui.
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Desse montante, US$ 3,2 bi foram direcionados às campanhas e estratégias de marketing, enquanto US$ 3,9 bi foram direcionados ao coração pulsante do negócio: o setor artístico e de repertório, conhecido como A&R. Para colocar em perspectiva, esse investimento equivale a 29,7% das receitas das gravadoras.
“O relatório elaborado pelo IFPI, apesar de conter números globais, mostra claramente que sem investimento em marketing e promoção é muito mais difícil conseguir sucesso no mercado de música digital de hoje, o que é uma realidade em todo o mundo, no Brasil inclusive”, diz Paulo Rosa, presidente da Pro-Música.
De acordo com o documento disponível pelo Pro-Música, o ecossistema da música nos dias de hoje é mais competitivo do que nunca. Dia após dia, estão disponíveis nos serviços de streaming cerca de 120 mil novas músicas.
Ainda de acordo com o relatório, as gravadoras são uma força propulsora para ajudar os artistas a conseguirem visibilidade, fornecendo-lhes uma ampla rede de profissionais criativos e de apoio, que cuidam e desenvolvem as carreiras dos artistas, ajudando todos eles a abrir caminho e a se conectar com os fãs das maneiras mais cativantes em cada momento da sua jornada musical.
Segundo o relatório, relacionamento entre artista e gravadora assume, na atualidade, novas formas, e os artistas possuem, mais do que nunca, maior flexibilidade e mais escolhas na maneira em que criam suas músicas. O Pro-Música disponibilizou o diagrama abaixo um exemplo de como esta parceria poderia acontecer.