A Academia de Gravação dos Estados Unidos emitiu um relatório sobre os membros votantes do Grammy Awards 2025. Nele, a produção do evento afirma que a próxima edição contará com o quadro mais diverso da premiação, com a adição de mais mulheres e pessoas não-brancas entre os responsáveis por votarem em todas as categorias.
LEIA MAIS:
- Grammy: Como funciona o processo de votação para determinar os indicados?
- ONErpm Brasil conquista 7 indicações ao Grammy Latino, incluindo ‘Álbum do Ano’
- Indicada ao Latin Grammy, Luísa Sonza defende “Chico”: “A melhor música que já fiz”
De acordo com o relatório, em 2019, a Academia de Gravação estabeleceu uma meta para adicionar 2.500 mulheres votantes até a próxima edição da premiação. No entanto, mais de 3 mil mulheres chegaram à bancada do evento, crescendo 23% na composição geral do prêmio e 27% entre os membros votantes.
Além disso, a Academia fez questão de aumentar o número de pessoas não-brancas que compõem o grupo de votação do prêmio. Desde 2019, a presença desse grupo cresceu 65% entre os membros votantes. Para negros, ou afro-americanos, em específico, o crescimento é de 90% entre os membros que definem os vencedores de cada uma das categorias. Agora, 38% do quadro geral da Academia de Gravação é de pessoas não-brancas.
Em seguida, o relatório releva que também há um crescimento na presença de pessoas hispânicas ou latinas (43%). No caso de membros asiáticos os das Ilhas do Pacífico, os números dobraram, representando um aumento de 100%. “Embora tenhamos feito grandes avanços em direção a um corpo de membros diversificado e representativo, ainda há muito trabalho a ser feito”, diz o relatório.
O documento deixa claro, também, que pretende elevar a participação de mulheres e pessoas não-brancas nos próximos anos, além de jovens artistas. “Nosso objetivo sempre deve ser representar com precisão nossa comunidade. E à medida que globalizamos nossa missão, queremos um corpo de membros que reflita cada canto do mundo da música“, afirma.
“Portanto, continuaremos a elevar o padrão enquanto nos esforçamos para ser uma organização da qual os criadores e profissionais de música possam se orgulhar – uma organização na qual a comunidade musical possa confiar e que exista para servi-los”, acrescenta o relatório.