O mundo da música já está preparado para mais uma edição do Grammy Awards, a maior premiação da indústria fonográfica internacional, que acontece neste domingo (14). Além da entrega dos troféus, o público espera ansioso pela performance de vários artistas responsáveis por animar a noite. Dua Lipa, Harry Styles, Taylor Swift, Doja Cat, Bruno Mars e Anderson .Paak, Cardi B e muitos outros têm shows confirmados na cerimônia. A ausência de um nome, porém, chama a atenção.
Beyoncé aparece nove vezes na lista de indicados, mas ficou de fora do cronograma de apresentações. A intérprete de “Black Parede” foi nomeada à “Melhor Música” e “Gravação do Ano”, categorias de prestigio na premiação. É comum que indicados de tamanha grandeza se apresentem na cerimônia de entrega, mas assim como Kendrick Lamar, em 2019, e Jay-Z, em 2018, a cantora escolheu não cantar mesmo sendo a mais indicada da noite.
Em entrevista ao Los Angeles Times, nesta sexta-feira, o chefe-executivo interino da Recording Academy, Harvey Mason comentou o assunto. “É lamentável, porque ela é uma grande parte da Academia da Gravação. Gostaríamos muito de tê-la no palco”, disse Mason. A atitude de Beyoncé sinaliza uma crise entre a Academia, responsável pela premiação, e a classe artística, principalmente artistas negros, que reivindicam mais representatividade nas indicações.
Em 2017, Beyoncé perdeu o prêmio de “Álbum do Ano” para Adele. Na ocasião, a cantora estadunidense concorria por seu aclamado álbum “Lemonade”, enquanto Adele colhia os frutos de seu sucesso com “25”. A decisão dos votantes da Recording Academy de entregar o prêmio a cantora britânica dividiu opiniões e foi considerada injusta por boa parte da audiência. Adele fez um discurso emocionado aclamando o álbum de sua colega. Relembre: