Grammy 2017

Grammy 2017: entenda todas as referências da performance de Katy Perry

Cantora apresentou “Chained to the Rhythm” pela primeira vez.

Quando Hillary Clinton perdeu as eleições presidenciais para Donald Trump, Katy Perry avisou que viria mais politizada em sua nova fase. Ela se deparou com essa necessidade de usar sua música para combater as injustiças sociais e promover a igualdade de direitos. “É engraçado, pois às vezes as pessoas que discordam de mim apenas dizem: ‘cale a boca e cante’. Cara, eu vou, e vou fazer isso de uma maneira totalmente nova… no próximo ano. O inferno não tem fúria como uma mulher RENASCIDA”, escreveu em dezembro. A primeira amostra disso aconteceu no domingo (12/2), com sua performance no Grammy Awards.

A popstar, agora loira como Hillary Clinton, escolheu a maior premiação da música para apresentar o single “Chained to the Rhythm”, lançado na sexta-feira. Era esperado algo grandioso, mas não exatamente o que foi visto. Katy fez uma apresentação totalmente politizada, engajada com as questões atuais.

1. Cercas
Ela começou a cantar atrás de cercas no palco. Basicamente, só era visto seu rosto, porque a altura da divisória impossibilitava ver mais. A cerca é claramente uma referência à política xenófoba e separatista do novo presidente eleito. Ele já tentou proibir a entrada de imigrantes de sete países nos Estados Unidos, e tem como promessa de campanha construir um muro que separe o país do México.

2. Espelho
Em um segundo momento da performance, as cercas se tornam espelhos. Com isso, pode-se entender que Katy quis dizer que um muro reflete mais sobre quem você é do que sobre quem você quer excluir. O muro reflete Donald Trump, e não qualquer problema com os mexicanos.

3. Incêndio
Em seguida, são projetadas imagens de fogo sob as cercas, como se estivessem incendiando-as. É quando Skip Marley entra no palco: ele é da Jamaica. Só a falta de muros permite encontros multiculturais.

4. Encontro
Com o encontro entre a americana e o jamaicano, entre a loira e o negro, entre a filha de pastores e o neto de Bob Marley, os muros são de fatos suspensos e dançam. Ao conhecer o outro, os medos são esquecidos e as uniões são celebradas.

5. Constituição
A performance terminou com a constituição dos Estados Unidos projetada no palco, e Katy e Marley com os braços para cima. A cantora quer lembrar à nação do que está escrito. Opositores de Donald Trump afirmam que ele desrespeita completamente a constituição.

Veja a performance completa:

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