Glória Perez conta a história do assassinato de sua filha Daniella Perezna série documental “Pacto Brutal”, que estreou nesta quinta (21/7). No último episódio, a autora de novelas faz uma avaliação dos assassinos Guilherme de Pádua e Paula Thomaz. “Trinta anos se passaram e eles continuam dando sinais de que são exatamente os mesmos”, diz Glória.
“Às vezes as pessoas me perguntam: ‘você é contra a ressocialização de presos? Você não acredita que as pessoas mudam?’. Claro que acredito. Mas o primeiro passo para a mudança é o arrependimento. Isso eu já vi. Agora esses dois e psicopata, eu nunca vi. Nos dois assassinos da minha filha, eu nunca vi”, se posicionou.
Guilherme de Pádua “continua exibicionista”, diz Glória Perez
Ela também lamentou que Guilherme de Pádua consiga ganhar dinheiro até hoje em cima do assassinato. Ele publicou um livro em 1996, dando sua versão do caso, e se tornou pastor de uma Igreja Batista em 2017.
“Pra mim, o grande enganador começa naquele que comete um crime e faz do crime seu capital, seu meio de vida, sendo que não mostra nenhum arrependimento pelo crime cometido. Ele está apenas fazendo a propaganda de que foi escolhido para o milagre de Jesus”, defende Glória Perez.
Para a autora, Guilherme de Pádua continua um exibicionista, como sempre foi. É um traço da psicopatia. “Sempre que pode, ele está concedendo entrevistas para contar algo que nunca foi contado antes. Sempre que é chamado para isso. Como sempre encontrou, até agora, um programa interessado em ouvi-lo…”, ironiza Glória.