Gilberto Gil, que completa 81 anos neste mês de junho, falou em entrevista sobre as relações que já teve com outros homens no passado, “em momentos em que a sexualidade era uma coisa mais vibrante”. Além de explicar o porquê acredita que “todas as pessoas são bissexuais”, ele abriu o jogo sobre os rumores de ter vivido um romance com Caetano Veloso. Confira!
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Ao longo de sua vida, Gilberto Gil contabilizou 4 esposas, 8 filhos, 10 netos e 1 bisneta. Atualmente casado com Flora Gil, entre 1965 e 1980, o cantor pulou de relacionamento para relacionamento com Sandra Gadelha, Nana Caymmi e Belina de Aguiar.
Em entrevista para a revista Veja, Gilberto contou que sua bagagem amorosa é ainda maior e que também se envolveu com outros homens quando mais novo. “Isso não afeta meu modo de ver o assunto na minha vida. Essas questões de amor, amizade, respeito foram possíveis em momentos em que a sexualidade era uma coisa mais vibrante em mim“, explicou.
Apesar de ter tido relações com homens no passado, o artista garantiu que não há comparação com o que sente por mulheres: “Atraído como tenho sido pelas mulheres, nunca. Nunca tive tesão num homem, como se diz. No entanto, por razões de delicadeza natural, educação, finura do trato, já tive proximidade com a sexualidade de outro, de outros”.
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No decorrer da entrevista, Gilberto Gil relembrou uma declaração que deu sobre acreditar que todas as pessoas são bissexuais, ou seja, sentem atração romântica e/ou sexual por homens e mulheres.
“Somos todos filhos de um pai e de uma mãe, o resultado de uma junção de genes de um e de outro. Portanto, somos todos bissexuais. Agora, o quanto e como isso influencia na condição masculina ou feminina e no exercício da própria sexualidade, aí reside uma variação infinita de possibilidades”, refletiu.
Por fim, Gilberto falou sobre as inúmeras especulações que foram levantadas ao longo de sua carreira sobre a possibilidade dele e Caetano Veloso formarem um casal. Apesar de negar o envolvimento amoroso, o cantor assegurou que os boatos nunca o incomodaram.
“Encarava essas especulações como consequências da nossa proximidade, dos nossos gostos e encantamento mútuo. Talvez isso pudesse provocar fantasias a respeito do que seriam possíveis ‘desembocares’ de sexualidade entre nós, o que sempre tratamos com naturalidade”, concluiu.