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Gestão Coletiva da música recebe doação do YouTube para ajudar classe artística

A Gestão Coletiva da música recebeu uma doação do YouTube no valor de R$ 532.700,00 como forma de apoio ao setor musical, fortemente impactado pela pandemia do coronavírus. De acordo com o comunicado, a partir desta semana, a medida vai contemplar aproximadamente dois mil compositores, intérpretes e músicos brasileiros, com repasses individuais de R$ 150 a R$ 380. 

Cada uma das sete associações de música (Abramus, AMAR, Assim, SBACEM, Sicam, SOCINPRO e UBC) que administram o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) irá elencar os seus titulares mais impactados para receber esta doação, que irá auxiliar aqueles que apresentaram baixo rendimento de direitos autorais nos últimos meses. Os critérios de definição destes titulares cabem às próprias associações de música.

“Essa doação é importante para muitos compositores e profissionais que vivem da música. A gestão coletiva poderá promover mais uma ação em prol da classe artística. A situação segue delicada e prevemos uma queda considerável de rendimentos para este segundo semestre do ano. Esperamos que os valores que vamos distribuir auxiliem aqueles que mais estão precisando neste momento”, disse a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.

“O trabalho do YouTube com instituições como o Ecad mostra como podemos agregar mais valor a toda a indústria da música enquanto oferecemos uma experiência de alta qualidade em nossa plataforma, para fãs em todo o mundo. A doação é mais uma iniciativa nesse sentido e ficamos felizes em poder ajudar artistas brasileiros a superar esse momento sem precedentes pelo qual passamos”, destaca Sandra Jimenez, diretora de parcerias musicais do YouTube para a América Latina.

Outras iniciativas

Além da parceria com o YouTube, a gestão coletiva vem realizando ações em apoio à classe artística em meio à pandemia do coronavírus. Entre os meses de abril e junho, foi realizado um adiantamento extraordinário de R$ 14 milhões que beneficiou quase 22 mil compositores, intérpretes e músicos. Os titulares que desejarem saber se serão contemplados com esta nova ação devem procurar suas respectivas associações.

A mudança na forma de consumir e fazer música por conta da pandemia da Covid-19 foi uma experiência de mercado inovadora e um sinal de que a indústria musical e do entretenimento no Brasil é capaz de se adaptar à nova realidade e acelerar a busca pela inovação e pela transformação digital. É desta forma que o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) avalia a crise vivida pelo setor em 2020 e se prepara para alcançar uma operação mais rentável, na fase pós-pandemia, a partir de 2021.

As transformações provocadas pela pandemia apressaram mudanças na empresa e os resultados já se apresentam favoráveis. O home office, por exemplo, foi uma experiência que trouxe ganho de produtividade e mais integração entre as áreas.

O aspecto positivo de sua adoção possibilitou a decisão pela mudança da sede do Ecad, num processo de revisão e redução de custos para atingir maior eficiência de gestão. Em novembro, a empresa trocará o bairro de Botafogo pelo Flamengo, ambos na Zona Sul do Rio de Janeiro, o que permitirá um corte de 50% do orçamento destinado a cobrir os custos fixos como aluguel, condomínio e IPTU. 

A nova sede contará com espaços de trabalho mais versáteis, os chamados open space, para aproximar as equipes e aumentar a eficiência do desenvolvimento de processos. A opção por esse novo ambiente foi motivada também pelo ganho de produtividade que a empresa alcançou durante a pandemia. Desde o mês de março, o Ecad optou pela política de escritórios fechados em todo o Brasil e pelo trabalho remoto para seus colaboradores. Durante todo este período, conseguiu manter sua operação sem nenhuma interrupção.

Além disso, desde o início do ano, o Ecad vem incentivando as ações de relacionamento e iniciativas de transformação digital, contando, para isso, com as associações de música Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC, que administram a instituição e formam a gestão coletiva da música.

A pandemia mudou uma realidade estabelecida e atingiu a indústria da música, isso é do conhecimento de todos. Porém, as saídas encontradas darão suporte a uma retomada cada vez sólida e mais antenada da indústria, reforçando a importância da música para a economia do país.

Sobre o Ecad

O Ecad existe para impulsionar a música como arte e como negócio. É o elo que conecta compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos aos canais e espaços onde a música toca e emociona as pessoas.

Administrado por sete associações de música, o Ecad é referência mundial na área em que atua, facilitando o processo de pagamento e distribuição dos direitos autorais.

Em 2019, distribuiu R$ 986,5 milhões para 383 mil compositores, artistas e demais titulares, além das associações. Está presente no país inteiro, aliando gestão eficiente e tecnologia para unir as diferentes partes de uma complexa cadeia produtiva. O Ecad existe para manter a música viva, onde quer que ela aconteça.

Sobre o YouTube

Com mais de 2 milhões de usuários mensais, o YouTube é uma das plataformas mais relevantes para a indústria da música na atualidade, tendo direcionado mais de $ 12 bilhões de dólares para o setor até fevereiro de 2020 ao compartilhar a receita de anúncios e assinaturas com seus parceiros.

O YouTube possui contratos com todas as grandes gravadoras, editoras e entidades de representação de artistas e compositores pelo mundo e mantém estreita colaboração com as sociedades independentes e de cobrança.

Esses acordos significam que a empresa pode agregar mais valor a toda a indústria, apoiar mais artistas e oferecer uma experiência musical de qualidade aos fãs.

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"Coringa: Delírio a Dois", com Joaquin Phoenix e Lady Gaga, é o filme mais visto do mundo na Max há três dias.

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