O filme “Furiosa: Uma Saga Mad Max” estreou nos cinemas em 23 de maio, desfrutando de aclamação da crítica especializada. Mas isso não foi suficiente para arrastar as pessoas para as salas de cinema. O longa-metragem de George Miller, protagonizado por Anya Taylor-Joy, luta para conseguir se pagar. Até o momento, ainda representa prejuízo para a Warner Bros.
(Foto: Divulgação)
Segundo a imprensa norte-americana, o orçamento de “Furiosa: Uma Saga Mad Max” é estimado em US$ 160 milhões. O valor exclui os altos gastos de marketing necessários para o lançamento de uma superprodução como essa. A questão é que, com dois finais de semana em cartaz, “Furiosa” não bateu nem US$ 50 milhões de bilheteria nos Estados Unidos. “É improvável que ‘Furiosa’ atinja a marca de US$ 100 milhões nas bilheterias domésticas, com o filme chegando a US$ 49,7 milhões em dez dias”, aponta a Variety.
No fim de semana de estreia, “Furiosa: Uma Saga Mad Max” bateu US$ 26,3 milhões de bilheteria nos Estados Unidos. No segundo fim de semana, a arrecadação caiu para US$ 10,7 milhões. Números muito abaixo dos esperados pela Warner Bros., que promoveu o filme na CCXP e no Festival de Cannes.
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“Furiosa” ainda precisa arrecadar mais pelo menos US$ 53,7 milhões para sair do prejuízo
Mundialmente, o longa-metragem alcançou o faturamento de US$ 114,3 milhões em dez dias. No último fim de semana, o filme arrecadou US$ 21 milhões na soma de 77 territórios (excluindo os Estados Unidos), uma queda de 38% em relação ao fim de semana anterior. Nota: para compensar o investimento de US$ 168 milhões em sua produção, “Furiosa” ainda precisa abocanhar mais US$ 53,7 milhões em venda de ingressos, o que já parece pouco provável de acontecer.
Durante a divulgação do filme, George Miller chegou a responder sobre a possibilidade de mais spin-offs de “Mad Max”. Ele disse que precisava esperar os resultados de “Furiosa” antes de traçar novos projetos para a franquia. Com o prejuízo do filme, qualquer projeto de histórias derivadas perde força na Warner Bros.
