Já pensou você ser popular e ser processado exatamente por isso? É exatamente o que está acontecendo com “Fortnite”: o game é alvo de uma ação judicial coletiva por ser considerado “viciante demais”.
A ação foi aberta em 2019, por um grupo de pais canadenses, contra a Epic Games, desenvolvedora do game, e sua subsidiária do Canadá, acusando as empresas de produzirem intencionalmente um jogo “viciante demais”.
Na ação, os pais afirmam que seus filhos pararam de tomar banho e até de dormir para jogar “Fortnite”, com uma das crianças tendo jogado o game por mais de 7.700 horas, segundo informa o processo.
A ação está nas mãos do escritório de advocacia Callex Légal, que acusa a Epic Games de contratar psicólogos para tornar o jogo o mais viciante possível, afirmando que “Fortnite” é “viciante como a cocaína”.
Em avaliação desde 2019, foi somente agora em 2022 que um juiz canadense, Sylvain Lussier, aceitou a ação coletiva, considerando que as acusações não são infundadas. “O tribunal conclui que há uma questão séria a ser discutida, amparada em alegações suficientes e específicas quanto à existência de riscos ou mesmo perigos decorrentes do uso do Fortnite”, afirmou o juiz.
A resposta da Epic Games
Foto: Epic Games
Após a aprovação da ação judicial contra o “Fortnite” pela justiça canadense, a Epic Games falou com a ABC News e refutou as acusações que o game não protege os jovens que o jogam.
Segundo a desenvolvedora, “‘Fortnite’ tem os controles parentais mais refinados da indústria, que permitem que os tutores supervisionem a experiência digital de seus filhos”.
A empresa confirmou que vai lutar contra a ação judicial no tribunal.
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