O ator Paul Mescal, que estreia o filme “Gladiador 2” neste mês, não quer que ninguém se refira ao longa-metragem como “um conteúdo”. Ele detesta essa palavra – utilizada também para se referir a material desenvolvido para redes sociais.
Leia mais:
- Paul Mescal torce que “Gladiador 2” e “Wicked” tenham efeito “Barbenheimer”
- 13 fotos de “Gladiador 2”, com Paul Mescal e Pedro Pascal
- Paul Mescal opina sobre heterossexuais que interpretam gays
- Paul Mescal é cotado para fazer membro dos Beatles no cinema
Em entrevista ao Sunday Times, o protagonista de “Gladiador 2” reclamou. “Nos últimos anos, as pessoas têm chamado filmes de ‘conteúdo’. Essa é uma palavra imoral. Não é conteúdo, é a droga de um trabalho”, disse o artista.
“Não estou sendo esnobe, mas há duas indústrias simultâneas. Uma que trabalha com falta de cuidado e integridade artística – pirar e fazer coisas com seguidores do Instagram, seja lá o que for – e a outra é a que sempre esteve lá, a arte do cinema. Criar, dirigir, iluminar e design de produção. Isso mantém os artistas vivos”, completou.
O ator já concorreu a um Oscar por seu trabalho no filme indie “Aftersun” (2022) e a um Emmy por sua atuação na série “Normal People” (2020). Mas “Gladiador 2” é o primeiro potencial blockbuster de sua carreira, que o apresentará para um público ainda maior. O filme tem direção de Ridley Scott e chega aos cinemas no dia 14.
Paul Mescal teme fama pós-“Gladiador 2”
As projeções de bilheteria para “Gladiador 2” são ótimas, e Paul Mescal sabe que esse pode ser um marco em sua carreira. Mas ele tem medo que uma fama maior se torne incômoda. Ele nem tem redes sociais.
“Apenas mais pessoas vão me parar na rua? Eu ficaria profundamente deprimido se fosse assim e espero que não seja verdade. Mas se [Gladiador 2] impactar minha vida dessa maneira, estarei em uma situação difícil. Eu teria que seguir em frente e fazer uma peça obtusa, que ninguém quer ver”, ele disse em 2023.