O filme “Tetris”, que conta a história por trás do famoso videogame, foi exibido na quarta (15/3) no South by Southwest Film Festival (SXSW), nos Estados Unidos. Segundo o site Variety, o público permaneceu inquieto durante toda a sessão, aplaudindo os discursos e as “piadas de papai”.
O longa-metragem traz Taron Egerton no papel do designer e empresário Henk Rogers, que uniu forças com o inventor do “Tetris” e a União Soviética para levar o game para as massas. O próprio Rogers também participou da sessão.
Segundo o roteirista, tudo que acontece no filme é “emocionalmente verdade”. O designer russo Alexey Pajitnov, nome por trás do game “Tetris”, endossou: “é um filme verdadeiro emocionalmente, intelectualmente e espiritualmente”. Em uma cena, Rogers assina um documento de confidencialidade com dois empregados da Nintendo, que mostram para ele um protótipo do Game Boy.
Confira as primeiras impressões sobre “Tetris”:
“Taron Egerton traz uma energia mestre ao seu papel como um dos empreendedores que descobrem como os negócios eram conduzidos atrás de uma cortina de fumaça. Mas o diretor Jon S. Baird atrapalha o complicado equilíbrio de tom da narrativa, resultando em um filme complicado, que nunca é tão cativante quanto o jogo pelo qual esses personagens estão lutando” – Screen Daily.
“Assistir ao filme sobre como tudo surgiu é outra questão, porque está simplesmente fascinante, agindo mais como um thriller de espionagem internacional da era da Guerra Fria em vez de um manual sobre direitos de um videogame russo. (…) Garanto que você ficará na beira da cadeira, e é notável que é tudo verdade. (…) É um filme imperdível. Até mesmo suficiente para me fazer querer jogar” – Deadline.
“Escondidos no final triunfante do filme estão os vestígios de uma tese mais provocativa sobre a paisagem geopolítica na qual Tetris nasceu. Quem foram os verdadeiros vencedores e perdedores dessa tensa batalha de licenciamento que se desenrolou no cenário de uma ordem mundial em mudança? Com ‘Opportunities’ dos Pet Shop Boys – uma música impregnada de ironia – tocando nos créditos finais, eu ansiava por um filme que se inclinasse para a complexidade tanto quanto para a pura diversão” – The Hollywood Reporter.