Quando “Mad Max: Estrada da Fúria” chegou aos cinemas em 2015, arrecadou US$ 45 milhões de bilheteria só no primeiro fim de semana nos Estados Unidos. A expectativa era repetir o sucesso com “Furiosa: Uma Saga Mad Max”, estreado na semana passada, mas isso não aconteceu. O novo longa da franquia de George Miller arrecadou US$ 25,5 milhões em venda de ingressos no país – bem abaixo das projeções entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões.
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Estrelado por Anya Taylor-Joy, “Furiosa: Uma Saga Mad Max” lutou dólar a dólar no fim de semana contra “Garfield – Fora de Casa”. A animação terminou a disputa em 2º lugar, com US$ 24,8 milhões. Segundo o site Variety, foi o pior fim de semana de feriado (é Memorial Day nos Estados Unidos nesta segunda-feira) em quase três décadas.
O quinto filme da franquia “Mad Max”, no entanto, não derrapou apenas nos Estados Unidos. Durante todo o fim de semana, ele conseguiu arrecadar US$ 33,3 milhões na soma dos outros 75 territórios onde o longa chegou aos cinemas. Ele fechou o domingo com bilheteria global de US$ 58,9 milhões. É pouco para esse tipo de filme.
Quanto custou “Furiosa: Uma Saga Mad Max”?
“Furiosa: Uma Saga Mad Max” é uma superprodução de orçamento estimado em US$ 168 milhões. O número exclui ainda o custo de marketing para seu lançamento – que incluiu viagens e pré-estreias internacionais, com uma parada até no Festival de Cannes.
A Variety justifica o baixo desempenho de “Furiosa” com um fato de mercado: prelúdios não funcionam tão bem quanto sequências, principalmente quando não trazem astros da franquia original. Outro motivo para a baixa bilheteria é o preconceito do público com filmes de ação protagonizados por mulheres. O machismo acaba se refletindo na venda de ingressos.