Após adiamentos por conta da pandemia, o filme “Eduardo e Mônica” ganhou uma nova data de estreia: 6 de janeiro. O anúncio foi feito por meio de um novo pôster oficial, divulgado nas redes sociais.
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“Eduardo e Mônica” é estrelado por Gabriel Leone no papel de Eduardo e Alice Braga no papel de Mônica. O filme adapta a história apresentada pela banda Legião Urbana em uma de suas músicas mais famosas. Confira a sinopse:
“O casal se conheceu numa festa estranha, com gente esquisita. Não era nada parecido, mas se completava muito bem, que nem feijão com arroz, ela era de Leão e ele tinha 16, viveram também muitas aventuras e estão prestes a viver mais uma”.
A direção ficou a cargo de René Sampaio, que já dirigiu também outro filme inspirado em música da Legião, “Faroeste Caboclo” (2013). O filme anterior recebeu vários prêmios e levou os fãs da banda aos cinemas. A ideia é repetir esse sucesso.
Música baseada em personagens reais
Renato Russo escreveu “Eduardo e Mônica” inspirado por vários casais que conheceu em sua adolescência em Brasília. Mas nenhum deles era formado, de fato, por um Eduardo e uma Mônica. O casal que mais inspirou a letra foi Leonice Coimbra e Carlos Marcelo.
Ela foi amiga de Renato Russo e, na época, tinha começado a namorar um garoto mais novo – com quem se casou. Apesar disso, Leonice declarou publicamente que não se identifica com a Mônica da música.
“Renatinho me apresentou letra e música via telefone. Disse na época que dedicou a nós, Fernando e a mim e a um outro casal de amigos. Como não me identificava, só a tinta no cabelo, nunca levei muito a sério. Em 94, tínhamos mudado para Quito, Equador, e num belo dia Renatinho liga avisando da entrevista à revista Marie Claire, onde diz que sou a Mônica. Não fazia a mais remota ideia do que significava ser a “Mônica” da música “Eduardo e Mônica”. Levei muito tempo para ser “grata” à referência. Muito mesmo. Me incomodava a curiosidade das pessoas de saber se eu era a personagem criada, se correspondia aos anseios delas, etc. E claro, não correspondia. Não era eu. Assim como o Eduardo não era o Renato e nem o meu marido, o Fernando”, disse em entrevista ao Aborto Elétrico em 2017.