O filho mais velho de Anne Heche venceu na Justiça o ex-marido dela, James Tupper, pelo controle de bens da atriz. Ela morreu aos 53 anos em agosto após sofrer um acidente de carro em Los Angeles, nos Estados Unidos. Homer Laffoon, de 20 anos, entrou com uma petição alegando que a mãe não tinha feito um testamento para dividir a sua herança. Assim, ele pediu para ser escolhido como o executor dos bens dela.
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Anne Heche dirigia na área de Mar Vista, em Los Angeles, no dia 5 de agosto quando bateu com seu Mini Cooper azul na garagem de um complexo de apartamentos. Ela ficou presa por 45 minutos nas ferragens durante um incêndio e teve morte cerebral declarada devido a inalação da fumaça, deixando dois filhos: Homer Laffoon, fruto de seu casamento com Coleman Laffoon, e Atlas Heche Tupper, com James Tupper.
Ao tomar conhecido da movimentação do filho mais velho da ex-esposa, James Tupper entrou na Justiça de Los Angeles, apontando que ela deixou um testamento e o nomeou como executor de sua propriedade há mais de dez anos. O documento seria um e-mail nomeando o ator como executor do espólio de Anne Heche em caso de morte. Eles ficaram juntos entre 2007 e 2018.
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De acordo com documentos oficiais obtidos pela People, Homer Laffoon recebeu permissão para “tomar posse de todos os bens pessoais do espólio de Anne Heche e preservá-los de danos, desperdícios e ferimentos”.
A decisão do juiz Lee Bogdanoff acabou rejeitando a alegação de James Tupper de que o jovem “não é adequado” para administrar a propriedade por causa de sua idade, o fato de estar desempregado e de não ter bom relacionamento com sua mãe no momento de sua morte.
“Não vejo má conduta do Sr. Laffoon”, acrescentou o juiz. Ele também negou o pedido de Tupper para uma audiência para investigar a alegação do desaparecimento de uma coleção de joias de US$ 200 mil (aproximadamente R$ 1 milhão) de Anne Heche. Após a decisão, o advogado de Laffoon, Bryan Phipps, disse à revista em comunicado:
“Acreditamos que o tribunal chegou ao resultado correto esta manhã, tanto legal quanto equitativamente, e estamos felizes por ter esta fase do processo atrás de nós. Com as alegações e objeções do Sr. Tupper agora resolvidas, esperamos que a administração do Espólio possa prosseguir sem complicações desnecessárias”.