Criar vínculos entre artistas independentes dos quatro cantos do Brasil e os cenários do Maranhão já virou um hábito para a Criolina, dupla formada por Alê Muniz e Luciana Simões, também responsável pelos nove anos de história do Festival BR 135. Agora, a inventividade do duo ganha um novo capítulo na missão de estreitar o elo entre a produção musical maranhense e de outras regiões do país com a criação do selo BR 135.
A novidade chega acompanhada da faixa “Dis-Ritmia”, escrita por Estrela Leminski, Teo Ruiz e Criolina com um registro audiovisual está previsto para o dia 26 de abril.
O selo, que proporciona gravação de singles, desenvolvimento de material fotográfico e registro de videoclipes, chega ao mercado com seis projetos selecionados. São eles: AFRÔS, Butantan, Gugs, Regiane Araújo, The Caldo de Cana e Pantera Black. Juntos, eles são apresentados pelo selo no EP “Conecta Música”.
“Estamos dando oportunidade a alguns artistas de gravarem pela primeira vez”, destaca Luciana, que além de idealizadora da ação é cantora e compositora.
Sob direção de Sunday James e Tássia Dur, o BR 135 levou a criatividade dos integrantes do EP para o Museu da Memória Audiovisual do Maranhão (MAVAM). Espaço emblemático da cultura do estado, o local em que os registros audiovisuais foram feitos se tornou palco de toda a pluralidade sonora da iniciativa, que dá protagonismo às cenas do rap, MPB, LGBTQIA+ e à cultura afro diaspórica.
“O time de artistas que estamos apresentando aponta para essa fonte que o Maranhão tem e está sempre se renovando com a música da quebrada, das mulheres, dos manos, das minas, do hip hop, da cultura popular, do groove e do brega”, destaca Alê sobre as múltiplas linguagens impulsionadas pelo selo.
O projeto contou com direção fotográfica de Layla Razzo e com os estúdios Black Room e Base SLZ para eternizar os universos de cada artista. “E estes são apenas os primeiros passos. Temos muito mais para apresentar ao mundo e várias outras novas conexões para estabelecer”, conclui a dupla.