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Felipeh Campos se compara com Beyoncé e a acusa de “apropriação cultural”

Durante entrevista, o jornalista também afirmou que existe vitimismo nas pautas antirraciais

(Foto: YouTube/4TALKCAST e Instagram/@beyonce)

Felipeh Campos, que trabalha ao lado de Sonia Abrão no “A Tarde é Sua“, participou de um podcast na última quarta-feira (04), onde comentou sobre diversos assuntos. Em entrevista ao “4TALKCAST“, o jornalista decidiu se comparar à Beyoncé e acusou a cantora de “apropriação cultural” por conta da cor de cabelo utilizada por ela durante sua carreira.

Felipeh Campos é acusado de racismo após comentário sobre Paulo André

(Foto: Instagram/@beyonce)

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Durante a entrevista, Ana Paula Renault, Matheus Baldi e Paulinha Krausche, que apresentam o podcast, perguntaram para Felipeh sobre o comentário racista que o jornalista fez sobre Paulo André. Depois de se explicar e culpar a internet pelo “cancelamento” que sofreu, o jornalista decidiu fazer uma comparação para reforçar sua opinião.

Neste momento, enquanto fala de tipos de cabelos e penteados, ele decidiu sugerir um caso e questionar a opinião dos apresentadores. Para isso, ele se comparou à Beyoncé, e afirmou que ela deveria ser acusada de apropriação cultural, assim como ele é.

“Você me fala uma coisa. Se eu coloco um black power e vou para uma festa, eles me param e me acusam de apropriação cultural. Agora, por que a Beyoncé pode usar uma peruca loira?“, questionou.

Ana Paula Renault tentou argumentar com o jornalista, e explicou que era uma situação histórica. Felipeh Campos, no entanto, não deixou a apresentadora concluir sua fala. “Eu não quero saber de história. Eu acho que pau que dá em Chico, dá em Francisco”, respondeu.

A apresentadora, então, relembrou que como pessoas brancas, eles não sofriam o mesmo preconceito que pessoas negras. “Você não sofre preconceito pelo seu cabelo ou pela cor do seus olhos”, argumentou Ana Paula.

“Eu sofro preconceito, não esqueça que eu sou um homem gay e eu nunca fiz das minhas escolhas ou da minha cor, vitimismo. E eu nunca quis oprimir o outro pelo o que eu passei”, pontuou.

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