O filme “Feios”, recém-lançado pela Netflix com a atriz Joey King em papel central, registrou 20,8 milhões de visualizações em três dias. O número é um sucesso. Por outro lado, o filme tem sido muito mal falado – tanto pelos críticos quanto pelo espectador comum.
Leia mais:
- 5 filmes novos no streaming para quem não vai ao Rock in Rio
- Conheça “Feios”, o livro que virou filme na Netflix
- Joey King comenta fala de Jacob Elordi sobre “A Barraca do Beijo”: “triste”
O longa-metragem é uma adaptação do livro de ficção científica homônimo, escrito pelo norte-americano Scott Westerfeld. Por conta disso, já havia muita expectativa sobre ele. Ele estreou direto no Top 10 de 92 países na Neflix e, com apenas três dias, foi o segundo filme mais assistido da semana passada em todo o mundo.
No Rotten Tomatoes, “Feios” amarga 16% de aprovação dos críticos – um índice muito baixo – e 50% de aprovação do público. A audiência também conferiu nota 4,9 (o teto é 10) no IMDB e 1.5 (o máximo é 5) no Letterboxd.
O filme é uma distopia que se passa em um mundo com rígidos padrões de beleza. Os adolescentes, ao chegarem aos 16 anos, são obrigados a passarem por cirurgias plásticas para se tornarem perfeitos.
Veja o trailer de “Feios”!
“Tudo sobre ‘Feios’ é mediano. Não é terrível o suficiente para ser ‘campy’, não é profundo ou provocativo ou visualmente impressionante o suficiente para merecer mais capítulos na história”, publicou o Chicago Sun-Times.
“Embora supostamente argumente contra seres humanos transformados em quase androides sintéticos, ‘Feios’ parece apenas mais um produto descartável”, bateu o jornal The Guardian.
“Joey King não consegue mais interpretar uma adolescente, e a mensagem de não conformidade parece obsoleta, no espaço de adaptação ‘young adult’ e além. Essa tendência, assim como a mudança nos padrões de beleza, já está a caminho do fim”, escreveu o IndieWire.
“Apesar de um elenco jovem e comprometido, o pouco empolgante início da franquia, dirigido pelo diretor McG, não diz nada significativo sobre beleza interior e padrões de beleza distorcidos”, conclui a Variety.