Na última segunda feira (20), Fátima Bernardes foi convidada para participar do programa “Papo de Segunda”, do GNT. Em debate sobre assédio e os últimos acontecimentos do BBB23, a apresentadora relembrou momentos desconfortáveis que já vivenciou e afirmou que “é impossível uma mulher não ter vivido isso em algum momento“. Ela ainda reforçou a necessidade de rever certos comportamentos masculinos e encorajou as mulheres a reagirem.
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Fátima Bernardes foi a primeira convidada do “Papo de Segunda” com Manoel Soares, Kondzilla, Chico Bosco e João Vicente. (Foto: GNT)
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A apresentadora do “The Voice” foi convidada para uma conversa com Manoel Soares, João Vicente, Chico Bosco e Konrad Dantas, no “Papo de Segunda” do GNT. No papo sobre assédio, Fátima Bernardes relembrou várias situações desagradáveis que passou na vida.
“Sempre tive consciência do que estava acontecendo. Sempre fui muito reativa e percebia que estava errado. Não sei se foi com pai e mãe conversando, mas eu sei que tinha muito claro que aquilo não era para ser assim. De alguma maneira, tinha uma certa força. Porque eu acho que o que falta, muitas vezes, é a percepção e a coragem. Muita gente não tem essa garantia, elas têm medo“, iniciou ela.
No debate, Fátima reforçou a necessidade da mudança do comportamento masculino. “O que falta é uma conversa mais franca entre os homens. Falta um pouco mais de crítica. Muitas vezes, outras mulheres veem com parcimônia [necessidade/carência] um comportamento, por exemplo, que a gente viu no BBB, distribuindo culpa. Quando não tem que distribuir culpa“, afirmou, relembrando os episódios de assédios à Dania Mendez no BBB23, que resultou na expulsão de dois participantes.
“A culpa é de quem comete a ação e não de quem sofreu a ação, independente se houve ou não reação. Isso vai encorajar essas mulheres a falarem e gritarem diante do que incomoda“, acrescentou a apresentadora.
Registro de Fátima no “Papo de Segunda” do GNT. (Foto: Instagram @fatimabernardes)
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Por fim, Fátima Bernardes finalizou o assunto ressaltando que, para as mulheres, não há dúvidas de quando estão sendo paqueradas e quando estão sendo assediadas. Existe uma clara diferenciação dos comportamentos.
“Acho que todo mundo já ouviu: ‘ah, nos dias de hoje está muito difícil, porque a gente não sabe o que é paquera e o que é assédio’. Pergunta para uma mulher se ela tem alguma dúvida. Ela tem certeza, não tem dúvida nenhuma“, concluiu.
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