Se o objetivo de Beyoncé é fazer com que o country voltasse a ser um ritmo da comunidade negra, os seus fãs estão dedicados para ajudá-la. Depois do lançamento de “16 Carriages” e “Texas Hold ‘Em”, o público que apoia a artista tem pedido as faixas em rádios countrys. No entanto, uma delas optou por não tocar as músicas.
LEIA MAIS:
- Beyoncé em Salvador, “Funk Rave”, Calabreso e mais fantasias que bombaram no Carnaval!
- Entenda o papel de Beyoncé e Britney Spears em “Madame Teia”!
- Beyoncé: Tudo que sabemos sobre “ACT II”, novo álbum da cantora
No programa “The Breakfast Club”, da rádio WWPR-FM Power 105.1, a locutora contou sobra a movimentação da beyhive contra a KYKC-FM, rádio country do Oklahoma. A revolta dos fãs aconteceu porque o veículo se negou a tocar as novas músicas da Beyoncé.
“Roger Harris [gerente da empresa de rádio] disse: ‘A estação recebeu mais de 2.000 e-mails e 1.000 ligações, mais de 1.000 ligações da beyhive’. As pessoas o acusaram de ser racista e tudo o mais, mas ele disse que a estação não é racista“, comentou Jess Hilarious.
Para a CBS News, o gerente da rádio explicou a situação e disse que se apressou para adicionar “16 Carriages” e “Texas Hold ‘Em” na programão da KYKC-FM, KCFC-FM e KADA-FM. Em seguida, ele afirmou que a estação de rádio não sabia do lançamento de Beyoncé no country.
Vale lembrar, no entanto,que a cantora anunciou as músicas durante o intervalo do evento de maior audiência da história da televisão norte-americana. “Nunca experimentei nada em minha carreira como a quantidade de mensagens que recebemos em apoio à música“, afirmou Roger Harris.
Beyoncé está resgatando ritmos negros
As músicas lançadas pela cantora inflaram os fãs, que acreditam que o novo álbum da artista será de country. Caso aconteça, as teorias sobre um resgate de ritmos que foram iniciados pela comunidade negra ganha força.
Afinal, assim como a house music, o country tem uma base vinda de artistas negros. No entanto, ambos os estilos musicais acabaram passando por um processo de embranquecimento. Se seguir essa linha, a cantora pode abordar o rock no terceiro ato do seu grande projeto, que passou pelo mesmo problema.