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Facebook AI: estudo para aprimorar assistentes de inteligência artificial

A Ego4D traz descobertas que podem ser usadas comercialmente em aplicações em realidade aumentada, realidade virtual e robótica mais eficientes

Foto: Divulgação/Facebook

O Facebook anunciou uma pesquisa inovadora de inteligência artificial chamada Ego4D. As descobertas desse estudo podem ser usadas comercialmente em aplicações em realidade aumentada, realidade virtual e robótica mais eficientes, e por acadêmicos, para avançar a compreensão dos sistemas de inteligência artificial de todo o mundo através de uma perspectiva em primeira pessoa.

Em sua essência, a Ego4D fornece as ferramentas fundamentais para o desenvolvimento de assistentes de inteligência artificial para que no futuro possam desempenhar papel fundamental no nosso cotidiano, tanto no mundo físico quanto no metaverso, a medida que as as tecnologias vestíveis, como óculos de realidade aumentada, tornam-se parte integrante de como as pessoas vivem e se movimentam no dia-a-dia.

“Pense em quão benéfico seria se os assistentes em seus dispositivos pudessem remover a sobrecarga cognitiva da sua vida. O que significa que suas habilidades, impulsionadas por inteligência artificial, permitirão que eles entendam o mundo ao seu redor através de seus olhos, por exemplo, te ajudando a encontrar suas chaves, guiando na montagem do primeiro berço do seu bebê, te mantendo no caminho certo enquanto cozinha uma nova receita”, revela a empresa.

Nesse vídeo de Kristen Grauman, a pesquisadora principal do Facebook AI, traz mais detalhes:

Entenda sua importância do anúncio para os avanços na área

Quando se trata de vídeos compartilhados online, a maior parte do conteúdo disponível para o aprendizado de máquinas foi filmado na perspectiva de uma terceira pessoa. No entanto, a inteligência artificial que entende o mundo do ponto de vista da primeira pessoa pode desbloquear uma nova era de experiências imersivas, à medida que dispositivos como óculos de realidade aumentada e fones de ouvido de realidade virtual se tornam tão úteis na vida cotidiana quanto os smartphones.

Além disso, segundo o Facebook, oo compreender o mundo como você o vê, os dispositivos de realidade aumentada podem mostrar exatamente como segurar as baquetas durante uma aula de bateria, guiar na preparação de uma receita, ajudar a encontrar suas chaves perdidas ou relembrar memórias como hologramas que ganham vida diante de você.

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Por exemplo, um vídeo publicado há algumas semanas pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, mostrou como é a esgrima do ponto de vista da primeira pessoa, que está praticando o esporte, em vez do ângulo usual da terceira pessoa que as pessoas estão acostumadas a assistir na TV.

Agora, a equipe de inteligência artificial do Facebook anunciou que está embarcando em um projeto de longo prazo, que visa resolver desafios de pesquisa em vídeos em primeira pessoa com o Ego4D, reunindo 13 universidades e laboratórios em nove países, que até agora coletaram mais de 2.200 horas de vídeo em primeira pessoa, apresentando naturalmente mais de 700 participantes e suas rotinas.

Foto: Divulgação/Facebook

Em colaboração com o consórcio de pesquisadores e o Facebook Reality Labs Research (FRL Research), o Facebook AI também desenvolveu cinco benchmarks centrados na experiência visual em primeira pessoa, que podem servir como as ferramentas para o desenvolvimento de assistentes de inteligência artificial mais eficientes – aqueles que podem entender e interagir não apenas no mundo real, mas também no metaverso, onde a realidade física, realidade aumentada e realidade virtual se reúnem em um único espaço.