Lady Gaga deu início a sua tão aguardada sexta turnê mundial “The Chromatica Ball” neste domingo (17), em Düsseldorf, na Alemanha. Cerca de 60 mil fãs puderam acompanhar de perto o comeback da Mother Monster, e claro, muito se comentou sobre os figurinos icônicos, coreografias, setlist e principalmente, os atos que compuseram o show.
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Na manhã desta segunda (18), a cantora compartilhou o post de um fã no Twitter, aonde ele conta um pouco sobre sua perspectiva e interpretação em relação a toda a performance entregue por Lady Gaga no show de abertura, de acordo com a setlist, cenários e coreografias.
A diva levou aos fãs, um palco dinâmico, inspirado na arquitetura brutalista moderna da década de 1960, além disso, o espaço contou com duas passarelas e um palco no centro da arena para levar a plateia a um ballroom.
Nesse primeiro show do “The Chromatica Ball”, Lady Gaga cantou 20 músicas, e nove delas foram de “Chromatica”, lançado em 2020, sendo seis faixas desse álbum, cantadas pela primeira vez ao vivo: “Alice,” “Replay,” “Sour Candy,” “Babylon,” “Free Woman” e “Enigma.” Além disso, não poderiam faltar hits como “Bad Romance“, “Just Dance” e “Poker Face“.
Sendo assim, não demorou muito para que começassem as especulações em torno das mensagens que Gaga gostaria de passar com sua nova turnê. Pensando nisso, um fã decidiu descrever o show enigmático entregue pela cantora, baseado na sua visão.
“O show começa com ela cantando seus maiores sucessos, mas seus movimentos são restringidos por seu guarda-roupa. A fama é sua prisão, e seu status como Lady Gaga lhe causam dor, como a plataforma (utilizada no palco pela cantora). Ela gira ao redor, ela está desfilando em sua própria dor”, escreveu o fã sobre o primeiro ato.
De acordo com a sua percepção, o segundo ato é descrito por ele, como sendo a representação de um exorcismo, uma batalha na vida da Mother Monster.
“Seu cérebro está conectado com uma maquinaria que a leva para “Chromatica” exorcizar seu sofrimento. Ela aparece cantando “Alice” em um altar de sacrifício, vestida em látex manchado de sangue, implorando por salvação enquanto ela “continua procurando o país das maravilhas”. Ela então tem que reconhecer os monstros que estão aparecendo em sua mente. Ela confronta seu medo de asfixia, seu constante malabarismo entre amor e fama, a misoginia que ela enfrenta, e a medicação que a estabiliza”, continou.
O terceiro ato, representaria o caminho de Gaga para a libertação. O fã faz referência aos figurinos usados por ela, do que seriam a celebração da liberdade de seus medos.
“Vestida de ouro, ela canta sobre a Babilônia, uma metáfora do que seria a jornada dela na indústria. Ela experimenta o triunfo! É “Free Woman”, celebrando sua auto-vitória enquanto desfila pelo público sem medo das pessoas ou medo de sua fama e status como Lady Gaga”, diz ele.
E como todo os processos na vida sempre geram reflexões e aprendizados, o quarto ato é descrito como o resultado de tudo o que a cantora construiu, até o momento.
“Com tudo o que ela aprendeu através de seu exorcismo, ela celebra a percepção de que ser Stefani e ser Lady Gaga não precisa estar presa à dor. Arte e sofrimento são mutuamente exclusivos. Ela pode ser quem ela é, sem auto-tortura. Ela canta para a multidão com seu capacete “Chromatica””, finalizou o fã.
Será que ele acertou a ideia proposta pela cantora? Talvez sim, prova disso, é que a própria Lady Gaga aprovou e compartilhou a sua interpretação sobre o show. A Mother Monster está de volta!
— Lady Gaga (@ladygaga) July 18, 2022