MARVVILA explora a força do pagode feminino no clipe de "Dizendo Por Dizer". Foto: Divulgação
Abrindo o mês de setembro, logo no dia 01, a música “Dizendo por Dizer”, de Marvvila, chega nas plataformas de streaming e também com um clipe, que o POPline revela com exclusividade o teaser!
Exclusivo: veja o teaser do clipe “Dizendo por Dizer”, de Marvvila. Foto: Guto Costa
Marvvila imprime um timbre forte e ancestral de uma mulher que mistura sonoridades do samba e da cultura pop nacional. Aos 21 anos, ela tem a raiz na sua voz e o discurso feminista na ponta da língua que o pagode precisava. Natural de Bento Ribeiro, subúrbio do Rio de Janeiro, ela estreia na gravadora Warner Music com a música “Dizendo por Dizer”.
Depois de uma introdução feita com bateria, teclado e violino, ela começa a cantar:
“Tô de olho em você / tá dizendo coisas por dizer / tá fingindo que tá bem / te conheço melhor que ninguém”. Se o pagode era marcado pela descontração da vida de solteiro ou pelo amor platônico de um homem por uma mulher, Marvvila vai inserir a subjetividade feminina nessa história: “Você diz que não, mas ama sim / Faz amor sozinho toda vez que pensa em mim / E assim só perde tempo / Por fora tá sorrindo, mas tá chorando por dentro”.
“Dizendo por Dizer” é a confirmação de Marvvila no gênero, depois de sua participação no EP de pagode da Ludmilla, chamado “Numanice”.
Saiba das referências musicais da cantora Marvvila
A cantora ficou conhecida nacionalmente em 2016 no programa The Voice Brasil e ganhou a internet com seus covers de pagode e sertanejo. Agora, ela se firma trazendo todas as suas influências – Alcione, Ferrugem, Marília Mendonça e Beyoncé.
Para ela, “o samba já é cheio de referências de mulheres fortes, como Alcione, Jovelina, Dona Ivone… elas e muitas outras artistas foram muito importantes para a minha geração ter mais voz na música brasileira e, principalmente, no samba. Agora, no pagode, quero levar essa força feminina, território de muitos ídolos homens. Pagode e samba são dois ritmos que conversam muito, então as mulheres precisam ocupar mais esse espaço também”.