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Exclusivo: Toca Discos, selo da Toca do Bandido, assina contrato com a Universal Music

Toca Discos, selo da Toca do Bandido, assina contrato com a Universal Music Brasil. Foto: Ana Weber/Divulgação

O Toca Discos, selo do estúdio Toca do Bandido, assinou contrato com a Universal Music Brasil. Ao longo dos últimos anos, sob a liderança de Constança Scofield e Felipe Rodarte, o Toca Discos foi responsável por abraçar artistas de diferentes gêneros musicais, expandindo seu casting e se destacando com indicações ao Grammy Latino. Dois pilares principais foram estruturados no selo: o de formação e capacitação artística e o de desenvolvimento do próprio selo como um projeto plural e vibrante. O anúncio foi feito em primeira mão ao POPline.Biz é Mundo da Música.

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A história do selo Toca Discos remonta aos anos de 2005 e 2006, um período de grande transformação na indústria fonográfica. Idealizado por Tom Capone, o selo nasceu como um projeto futuro para o estúdio Toca do Bandido. Após a trágica morte de Tom, que completa 20 anos em 2024, a ideia do Toca Discos foi uma das iniciativas que ajudou a manter viva a essência artística e o legado do estúdio, onde a música e a produção sempre foram fontes de alento e inspiração.

Naquela época, a indústria fonográfica passava por uma ruptura, com o mercado de shows ao vivo se tornando cada vez mais relevante. O Toca Discos, então, começou a ser pensado como um selo 360º, envolvendo não apenas a produção musical, mas também a partir de serviços envolvendo o empresariamento artístico e a edição musical.

Quatro anos e meio depois, a entrada de Felipe Rodarte, músico e produtor carioca, trouxe um novo fôlego ao selo. Junto à Constança Scofield, o casal não só formou uma família, mas também revitalizou o estúdio e o selo, tornando-o um ponto de encontro para bandas de rock e novos artistas, atraídos pela sonoridade de grandes nomes como O Rappa, Raimundos, Skank e Barão Vermelho. Felipe iniciou a produção de várias bandas e, com a criação do movimento #acenavive, ajudou a fomentar um ecossistema colaborativo no Rio de Janeiro, reunindo mais de 70 bandas de rock, promovendo eventos e criando uma rede de apoio entre artistas.

Constança Scofield e Felipe Rodarte, responsáveis pelo selo Toca Discos e pelo estúdio Toca do Bandido. Foto: Leandro Tumenas/Divulgação

Entre 2012 e 2015, a Toca do Bandido se reinventou como um espaço de residência artística e uma casa do rock. A casa também se transformou em uma Guest House para hospedar artistas e profissionais envolvidos nos projetos. Nesse período, o selo expandiu suas atividades e iniciou um projeto de formação de bandas, que culminou no programa de aceleração musical Labsonica, em parceria com o Oi Futuro.

Ao longo dos últimos anos, o Toca Discos foi responsável por abraçar artistas de diferentes gêneros musicais, expandindo seu casting e se destacando com indicações ao Grammy Latino. Dois pilares principais foram estruturados no selo: o de formação e capacitação artística e o de desenvolvimento do próprio selo como um projeto plural e vibrante.

Em uma parceria histórica com a distribuidora Altafonte, o Toca Discos foi o primeiro selo brasileiro assinado pela distribuidora, o que rendeu um grande impulso para a visibilidade de suas produções. Agora, o selo entra em uma nova fase ao assinar com a Universal Music Brasil, em uma culminância de diálogos com presidente da companhia, Paulo Lima, e sua equipe ao longo do último ano.

“Com a Universal, potencializaremos nosso propósito de desenvolver artistas que carreguem em seu DNA a rica tradição da música brasileira, mas que também busquem dialogar com as sonoridades contemporâneas. Queremos criar uma ponte entre o passado e o futuro, valorizando nossas raízes enquanto exploramos novas possibilidades musicais”, declara Felipe Rodarte.

Felipe Rodarte, produtor musical e sócio do selo Toca Discos e do Estúdio Toca do Bandido. Foto: Leandro Tumenas

Além disso, o Toca Discos passou a contar com a colaboração de Álvaro Alencar, engenheiro de áudio premiado e braço direito de Tom Capone. A base familiar do projeto também se expande com a estreia de Bento Magno, filho dos fundadores, no departamento de A&R do selo, trazendo a nova geração para a continuidade do legado.

“Com essa estrutura renovada, o selo Toca Discos está posicionado para valorizar a criação musical e desenvolver carreiras com o suporte físico e linhagem de produção do estúdio Toca do Bandido, apontando para um futuro ainda mais promissor, agora turbinado pela força da parceria com a Universal Music”, afirma Constança Scofield.

Constança Scofield, Diretora Artística e Sócia do Selo Toca Discos e do estúdio Toca do Bandido. Foto: Leandro Tumenas

“Nos preocupamos com o futuro da música brasileira, em lançar artistas de muita qualidade com uma construção de carreira a curto, médio e longo prazo. A Universal fecha parcerias com quem também está alinhado com os nossos valores e comprometido com toda a trajetória e qualidade de um artista”, conta Paulo Lima, presidente da Universal Music. “Que a chegada da Toca do Bandido seja sempre uma alegria e que possamos compartilhar nossos conhecimentos para amplificar ainda mais a busca por grandes e jovens artistas brasileiros”, completa.

Paulo Lima, Presidente da Universal Music Brasil. Foto: Reprodução/LinkedIn

Inaugurando parceria entre o selo Toca Discos e a Universal Music, cantor e compositor Bê Vieira lança “Cilada”

Inaugurando a parceria entre o selo Toca Discos e a Universal Music, o cantor e compositor Bê Vieira lança o single “Cilada”, disponível em todas as plataformas digitais a partir desta quinta-feira, 12 de setembro.

Depois de dois anos da chegada ao estúdio Toca do Bandido pelas mãos do gestor de carreiras Marcelo Maia (Paula Fernandes e João Napoli), o cantor, compositor e instrumentista Bê Vieira, nascido em Florianópolis, que possui suas composições administradas pela editora Warner Chappell,  lança “Cilada”, o primeiro single com Direção Artística de Constança Scofield e produção musical de Felipe Rodarte (Marcelo Falcão, Baco Exu do Blues, Filipe Ret) pelo selo Toca Discos – 4 vezes nomeado ao Grammy Latino – em parceria com a Universal Music Brasil.

“Cilada” é sobre um relacionamento marcado por tesão, falha de comunicação e orgulho.

“A faixa é uma jornada pelas montanhas-russas emocionais que você experimenta em uma relação intensa, onde o amor e o conflito estão em constante tensão. É sobre querer dar um tempo, mas ao mesmo tempo não querer fechar completamente a porta”, comenta Bê Vieira sobre o tema central da música. A sonoridade aponta para o novo pop brasileiro misturando trap, r&b e gêneros como samba e funk.

Cantor e compositor Bê Vieira. Foto: Divulgação

O processo criativo da canção foi inspirado por um relacionamento passado do artista. “A letra veio de uma relação que eu vivi com uma menina e que era meio isso: éramos muitos jovens indecisos e não sabíamos lidar com certos sentimentos que tínhamos. Apesar de ser uma parada muito gostosa, com muita química e conexão, muitas vezes tínhamos contratempos justamente pela falta de comunicação e, enfim, pela falta de definição do que a gente era e queria. Muitas vezes isso gerava brigas e, enfim, não era uma parada que se resolvia fácil, mas a gente sempre acabava voltando e ficando de novo”, compartilha Bê.

O single foi produzido por Felipe Rodarte, que gravou a voz do artista no estúdio Toca do Bandido, tem o beat do co-produtor da faixa Calli (RevBeats) e mix e master do engenheiro Sérgio Santos.

A produção do single transformou significativamente a canção, inicialmente concebida de forma acústica e depois ganhando vida nova com influências do trap pelas mãos do produtor Calli. “A transição da versão acústica para a versão atual foi mágica. Capturou a dualidade das emoções que eu queria expressar na música,” diz o cantor.

Bê expressa grande entusiasmo com o lançamento, marcando sua transição de artista independente para integrante de um selo.

“É um grande passo para mim trabalhar com a Toca Discos. Estou pronto e ansioso para ver essa estrutura impulsionando a minha música. É uma fase nova e emocionante”, revela Bê Vieira.

O videoclipe de “Cilada” que será lançado no dia 12 ao meio-dia (no canal oficial do artista no YouTube), também reflete essa energia nova e vibrante, com a direção de Teo Durso, produção executiva de Bento Magno e participação da atriz e modelo Giulia Gonzalez.

“Trabalhar no clipe recém chegado de Floripa, conhecer um time do Rio de Janeiro muito bom e comprometido, foi uma experiência muito animadora. Tivemos uma sintonia incrível durante as gravações, e isso, acredito, transparece no resultado final. Foi genuinamente divertido e empolgante ver essa história traduzida em um audiovisual “, comenta Bê sobre os bastidores do clipe.

Desde as rodas de samba com seu pai, que é sambista e toca cavaquinho, até as sessões acústicas em barzinhos, a música sempre foi parte integral da vida de Bê Vieira. Influenciado por nomes como Chorão (ex-líder do Charlie Brown Jr) e até mesmo Mamonas Assassinas, bem como ícones internacionais como Ed Sheeran e Eminem, Bê desenvolveu uma habilidade para mesclar estilos e criar algo genuinamente próprio. “Cilada” é um reflexo dessa mistura, e promete capturar ouvidos e corações com sua história e sonoridade.

Sobre Bê Vieira

Bê Vieira, nome artístico de Bernardo Vieira da Luz Silva, de 22 anos, é o novo nome da Toca Discos, selo ligado ao mítico estúdio carioca Toca do Bandido que é administrado pelos produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield.

Bê Vieira é natural de Florianópolis (Santa Catarina), onde chegou a cursar alguns meses de Licenciatura em Música na UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina). A música faz parte de sua vida desde muito cedo – cresceu em meio a rodas de samba com o pai, que é sambista e toca cavaquinho. Mas também logo se interessou pela cultura hip-hop.

“Minhas primeiras influências foram com meu pai e os discos que ele tinha em casa. Eu também invadia o PC do meu tio, que na época tinha 16 anos, e ouvia os raps que ele escutava, como Emicida, Cone Crew, Racionais e Sabotage. Apesar de não ser rapper, absorvi muita referência do gênero, que se tornou muito importante pra minha identidade como compositor”, ele conta.

Outra memória musical remete aos 7 anos, quando morava na casa da avó. “Meu grande mestre Vicente Eastwood, quando ainda estava começando a dar aulas de guitarra, se tornou nosso vizinho. Eu, já criando um gigante interesse na música, ganhei minha primeira guitarrinha e passei a pular o muro pra casa do Vicente uma vez por semana para aprender a tocar. Dali pra frente descobri o mundo das cordas e aprendi a me expressar naquele instrumento”, revela Bê.

Em seguida, aprendeu violão e aos 15 anos já estava se apresentando em barzinhos. Com 16 anos, inspirado no Ed Sheeran, comprou um pedal de loop, que revolucionou seus shows: colocou beatbox e harmonizava as músicas que tocava. Foi com essa idade que nasceram as primeiras composições de Bê.

“Lancei minhas primeiras músicas, de forma completamente independente. Me apaixonei pela composição e estudei muito para evoluir como compositor. Em certo ponto peguei um teclado antigo da minha vó, que tinha timbres de bateria, baixo e synths, e descobri uma forma de colocar isso nos meus loops. Reinventei mais uma vez o formato dos meus shows e consegui trazer uma sonoridade mais cheia pro meu som ao vivo”, ele lembra.

Além de Ed Sheeran, Eminem é outra importante referência na composição de Bê. “Lembro que quando ouvi ‘Stan’ do Eminem pela primeira vez, fiquei fascinado pela forma que ele contava a história na composição (curiosamente ele também é uma grande influência do Ed)”, completa Bê. Quanto aos compositores nacionais, ele absorve muito da versatilidade do Chorão, eterno vocalista da banda santista de rock Charlie Brown Jr.

 

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