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EXCLUSIVO: Djavan relembra carreira no “Som Brasil” e mostra primeiras imagens do especial

(Foto: Globo/ Beatriz Damy)

Na próxima quarta-feira, 13 de novembro, a TV Globo apresentará um especial do “Som Brasil” dedicado à trajetória de Djavan. Aos 75 anos e com mais de 45 anos de carreira, o cantor será homenageado em um programa que conjuga entrevista e apresentações musicais. Pedro Bial conduz a conversa, que irã ao ar logo após “Mania de Você“.

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(Foto: Globo/ Beatriz Damy)

No bate-papo, Djavan mergulha em histórias e inspirações que marcaram sua vida e obra, com momentos pessoais e inéditos. Por isso, durante a entrevista com 0 Pedro Bial, o artista relembra onde iniciou a sua relação com a música, ainda na infância.

“Minha música é focada, desde o início, na diversificação […]. Aos 13 anos de idade, eu tive a sorte de ser apresentado a uma discoteca […], e ali descobri a música francesa, o flamenco, e isso para mim foi uma bênção. Minha música, até hoje, obedece a esse foco, à diversidade”, comenta.

Além disso, ao longo do especial, o cantor relembra suas interações com movimentos musicais brasileiros, em especial o tropicalismo. Ele ainda comenta sobre algumas das amizades que construiu nestes períodos, como a de Caetano Veloso e Gal Costa.

O artista, então, comenta a criação de canções como “Azul” e “Açaí”, compostas para a cantora, que faleceu em 2022, e revela música ainda inédita feita para ela: “A música ‘Azul’ fiz para Gal, fiz muita coisa para Gal. ‘Açaí’ eu gravei só um tempo depois. Fiz uma música para ela que não gravei, e que preciso gravar, que é ‘O Vento’, pontua.

Djavan cantará maiores sucessos em cenários especiais

Enquanto isso, nos números musicais, Djavan interpreta sucessos como “Se”, “Oceano”, “Te Devoro”, “Samurai”, “Azul”, “Pétala” e outras faixas icônicas de seu repertório. Tudo isso gravado em cenários que ligam o artista e a natureza – ou a falta dela.

De acordo com o diretor do “Som Brasil”, Gian Carlo Belotti, a retratação visual do especial precisava contar com elementos naturais. “Na minha opinião, Djavan é uma força da natureza. E para exaltar essa força, queria falar sobre a ausência dela. Para os musicais com banda, criamos um grande espaço vazio tomado por cinzas vulcânicas e árvores secas, diz ele.

(Foto: Globo/ Beatriz Damy)

O diretor ainda explica que em outro momento, o público verá um cenário branco, colorido por luzes artificiais. Este, segundo ele, remete às várias tonalidades que a música de Djavan tem nesses 45 anos de carreira.

Em uma cena mais introspectiva, o cantor aparece em um ambiente dominado por areias, tocando sozinho ao violão, o que, segundo Belotti, arrancou lágrimas da plateia. E, para o momento da entrevista com Pedro Bial, foi criado um painel com elementos florestais que, de acordo com o diretor, simboliza a natureza como memória, na tela de um museu.

O especial, que celebra a rica contribuição do cantor à música brasileira, tem apresentação de Pedro Bial, direção artística de Gian Carlo Belotti, produção de Anelise Franco e roteiro de Marília Juste e Ricardo Alexandre, com direção de gênero de Monica Almeida.

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