A babá Grace Rwaramba, que trabalhou para Michael Jackson por mais de dez anos cuidando dos filhos do cantor, se pronunciou sobre as acusações de pedofilia contra ele, tema do polêmico documentário “Leaving Neverland”. Em entrevista ao canal ABC, nos Estados Unidos, Grace disse que Michael não está vivo para se defender e ela se sente obrigada a falar contra o que acredita serem alegações falsas. “A pessoa que Wade e James descrevem não é a pessoa que eu conhecia”, pontuou.
Ela, no entanto, admite que não sabe como foi a relação de Michael com Wade Robson e James Safechuck, que andavam e dormiam no quarto do cantor antes dela ser contratada. “Se Michael abusou deles, eles têm minha mais profunda simpatia e compaixão. Eu não reivindico saber o que aconteceu entre Michael e seus acusadores. Eu não estava lá”, disse à ABC, “Michael estava longe de ser perfeito, mas em meus mais de doze anos morando com Michael, conhecendo ele e seu estilo de vida intimamente, nunca vi ou experimentei nada que me levasse a acreditar que ele era capaz de abusar sexualmente das crianças”.
Segundo Grace, o Rei do Pop era extremamente ingênuo, sempre com as “melhores intenções”. Ela destacou também que o rancho Neverland tinha um “exército de funcionários” e não acredita que Michael poderia abusar de alguém sem que um empregado se desse conta do que estava acontecendo. “Ao longo dos anos, conheci bem os Robson enquanto eles visitavam o rancho em muitas ocasiões diferentes. A única coisa que foi consistente sobre os Robson ao longo dos anos foi a determinação de Joy [mãe] em transformar Wade em uma estrela. Enquanto todas as outras crianças, muitas vezes incluindo Michael, estavam tendo brigas de balão de água ou assistindo a um filme no cinema, Joy forçava Wade a fazer passos de dança e de vez em quando acenava para Michael para pedir algumas dicas”, narrou.
