Eva Greenvai embolsar US$ 1 milhão por um filme que, na verdade, não fez. A Justiça deu razão para a atriz francesa na batalha judicial movida contra a produtora White Lantern Film, segundo a BBC. Eva reivindicava seu cachê pelo filme “A Patriot”, que não foi gravado.
A história é a seguinte: a atriz assinou contrato e se comprometeu a fazer “A Patriot”. A produtora, por sua vez, não conseguiu levantar o dinheiro necessário para as filmagens. Com isso, o filme nunca aconteceu. Mas Eva Green defendia que, apesar disso, tinha que receber o cachê dela.
Durante o processo, conversas privadas de Whatsapp foram lidas no tribunal, o que Eva Green descreveu como “humilhante”. Nas mensagens, ela se referia aos produtores como “maus” e “diabólicos”. Também chamou membros da equipe de “camponeses de mer**”.
(Foto: Getty Images / Uso autorizado POPline)
Justiça entendeu que mensagens não sugeriam que Eva Green não faria o trabalho
Essa foi uma estratégia dos advogados da produtora para mostrar que Eva Green, na verdade, não estava disposta a fazer o trabalho. Mas a Justiça não comprou a teoria. “Não restam dúvidas de que a Senhora Green não tomou nenhuma decisão conclusiva ou deu qualquer declaração de que não cumpriria suas obrigações sob o contrato artístico”, disse o juiz britânico.
“Eu não tenho nada contra camponeses”, Eva Green se explicou sobre as mensagens particulares. “Eu não queria trabalhar com uma equipe abaixo do padrão. Eu queria trabalhar com uma equipe de alta qualidade, que queria receber os valores padrões da indústria”, pontuou.