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Estudo do Twitter revela melhores estratégias para anúncios

Foto: Divulgação/Twitter

Um estudo realizado pelo Twitter em parceria com a IPG Mediabrands mostra como os anúncios de vídeo são impactados pelo contexto que aparecem para os consumidores e como isso influencia em suas percepções.

Chamado de “A Influência do Contexto“, o levantamento aponta que os consumidores brasileiros estão mais propensos a comprar de uma marca cujo anúncio em vídeo aparece próximo a um conteúdo confiável e que possa dar sustentação aos produtos. Para isso, foram medidos os aspectos de adjacência do conteúdo – o tipo de conteúdo que aparece ao lado de um anúncio – e a experiência de vídeo em si, baseada na forma como o anúncio é consumido.

“À medida em que o investimento em anúncios de vídeo continua crescendo, atingindo um custo projetado de $ 2,61 bilhões de dólares no Brasil em 2025, é crucial os profissionais de marketing entenderem como criar conexões mais profundas entre as pessoas e as coisas que elas amam e se preocupam”, disse Camilla Guimarães, Gerente de Marketing Insights & Analytics do Twitter Brasil.

Segundo a executiva, o estudo ajuda a revelar as áreas de oportunidade e a gama de experiências de anúncios de vídeo que os profissionais de marketing podem explorar para criar estratégias de maior impacto, tendo em vista a forma de impulsionar o desempenho.

Além disso, foram analisados os tipos de conteúdo: conteúdo premium de publisher de veículo (alta qualidade); conteúdo gerado por usuários (CGU) de criadores estabelecidos; e CGU de usuários comuns; além dos ambientes de exposição dos consumidores dentro de diferentes combinações de postagens (in-feed no Twitter, off-feed em um agregador de vídeo e off-feed em sites de veículos).

“O conteúdo é crucial quando falamos de eficácia da publicidade. É mais provável que os consumidores tenham uma opinião positiva sobre a marca, bem como uma maior intenção de compra se a adjacência do conteúdo estiver correlacionada com o que é importante para eles. Nossa missão é aconselhar os profissionais de marketing sobre como aproveitar as oportunidades para impulsionar os conteúdos para os consumidores, melhorando as experiências de anúncios de vídeo e selecionando o conteúdo certo”, destaca Ezra Geld, CEO da IPG Mediabrands Brasil.

Confira as principais conclusões:

• A adjacência de conteúdo é um poderoso promotor de KPIs da marca. Ainda que o conteúdo seja seguro para a marca, a adjacência de conteúdo é fundamental para impulsionar métricas tradicionais, como positividade da marca e intenção de compra.

Quando um pré-roll é colocado junto a um conteúdo que é percebido como de alta qualidade e alta confiabilidade, é possível ver um aumento de 10% na intenção de compra com base na confiabilidade e de 12%, com base na qualidade.

• Positividade por ser premium. Os consumidores têm uma opinião geral mais positiva do conteúdo premium (de um veículo conceituado). As marcas cujos anúncios aparecem antes um conteúdo premium são percebidas como mais favoráveis (+3%) e interessantes (+4%).

• Os CGUs não são criados da mesma maneira. Existem vantagens em aparecer ao lado do conteúdo gerado por criadores de conteúdos verificados, como o anúncio parecer mais relevante (+10%), mais confiável (+8%) e mais divertido (+20%).

No entanto, há uma grande diferença entre o conteúdo produzido por criadores renomados e o usuário comum. O CGU do usuário comum pode sufocar o impacto do anúncio comparado com o CGU mais produzido. Da mesma forma, o conteúdo CGU qualificado como de alta qualidade leva a um aumento de 6% na intenção de compra.

• O poder da escolha. Os ambientes in-feed e off-feed oferecem diferentes experiências para o consumidor e, portanto, diferentes benefícios de marca. As pessoas se sentem menos forçadas a ver anúncios pré-roll que aparecem em um feed do que em um ambiente off-feed. Os anúncios in-feed ainda passam a percepção de serem mais relevantes e terem um maior impacto sobre a positividade de marca (+7% para um ambiente feed contra -1% para não-feed) , além de causarem uma maior intenção de compra (+9% para o feed contra 0,2% para não-feed).