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Pela 2ª vez, estátua de George Floyd é vandalizada em Nova York

Ex-segurança negro foi homenageado após ser morto por um policial branco em maio de 2020

(Foto: NBC)

Inaugurada há menos de uma semana na Union Square em Nova York, a estátua em homenagem a George Floyd foi vandalizada no último domingo (3). O ato foi registrado por câmeras de vigilância e agora as autoridades investigam o responsável que, até o momento, não teve sua identidade revelada.

(Foto: NBC)

De acordo com a imprensa norte-americana, o vandalismo aconteceu por volta das 10h15 (horário local). Antes, as câmeras também flagraram o homem preparando a tinta antes de jogá-la e fugir andando de skate.

O caso está sendo investigado e uma recompensa de até US$ 3.500 (o equivalente a R$ 19 mil) foi oferecida para quem fornecer informações sobre o autor do crime.

A estátua de George Floyd está posicionada ao lado do busto de John Lewis, defensor dos direitos civis dos negros que marchou com Martin Luther King Jr., e de Breonna Taylor, jovem negra assassinada a tiros por engano dos policiais durante uma operação de busca em seu apartamento. Apenas a de Floyd foi vandalizada.

Em junho, o nome de um pequeno grupo de extrema-direita foi pichado na mesma estátua, antes exposta no bairro do Brooklyn, também em Nova York.

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Morte de George Floyd

George Floyd foi um ex-segurança nego que morreu em maio de 2020 após ter seu pescoço pressionado pelo joelho do policial Derek Chauvin, em Mineápolis, por 9 minutos e 29 segundos. Ele tinha 46 anos de idade e teve sua morte gravada, registro este que rodou o mundo enquanto dizia “eu não consigo respirar”.

Sua morte provocou grandes protestos nos Estados Unidos que reforçaram o movimento ativista internacional Black Lives Matter (em português, Vidas Negras Importam) e também teceram críticas à brutalidade policial.

Chauvin e outros três policiais participaram na detenção de Floyd por supostamente ter usado uma nota falsa de 20 dólares em uma loja. Chauvin foi condenado em abril deste ano por assassinato não intencional em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo. No fim de setembro, ele apresentou uma apelação a um tribunal distrital de Minnesota, na qual menciona 14 queixas relacionadas a seu julgamento. Os outros agentes que participaram na operação devem ser julgados no próximo ano.

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