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ESPM e Music Rio Academy fazem Raio-X do mercado de shows e empresariamento artístico

Terceira edição do estudo, que conta com apoio da UBC e da Playax, ouvirá profissionais sobre expectativas e desafios do setor

ESPM e Music Rio Academy fazem Raio-X do mercado de shows e empresariamento artístico
ESPM e Music Rio Academy fazem Raio-X do mercado de shows e empresariamento artístico. Foto: Reprodução

Quantos shows são realizados por ano no Brasil? Qual o faturamento do setor? Quais são as funções do empresário artístico e as principais expectativas e gargalos dos artistas? Essas e outras perguntas serão respondidas na terceira edição da pesquisa Empresariamento Artístico. Conduzida por Anita Carvalho, diretora da Music Rio Academy, escola do mercado de entretenimento do Vivo Rio, com supervisão de João Luiz Figueiredo, professor do Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa da ESPM, o formulário ficará disponível até 28 de fevereiro e o resultado deve ser divulgado no final de março. Para participar da pesquisa, acesse aqui.

A iniciativa conta com a parceria da UBC (União Brasileira de Compositores) e da Playax, plataforma de desenvolvimento de audiência com foco no relacionamento entre público e artistas, que vão distribuir a pesquisa para suas bases cadastradas.

“Vamos mapear a atividade de empresariamento artístico e do mercado de shows ao vivo no Brasil e fornecer dados valiosos tanto para quem já atua no mercado quanto para quem pretende entrar”, diz Anita.

ESPM e Music Rio Academy fazem Raio-X do mercado de shows e empresariamento artístico
Anita Carvalho. Foto: Divulgação

Os dados disponíveis sobre o mercado da música se concentram no consumo de música gravada por meio físico ou digital. Mas, segundo os relatórios das pesquisas anteriores, publicados em 2017 e 2019, a maior parte da receita de artistas e empresários vem da venda de shows. O levantamento de 2019 mostrou que são realizados cerca de 40.000 shows por ano no mainstream brasileiro, com faturamento de 1,7 bilhão de reais.

Para Marcelo Castello Branco, diretor executivo e CEO da UBC, é fundamental entender as transformações do mercado da música. “Não podemos ser reféns do passado recente”, diz. “Abraçar as mudanças do mercado e lidar com suas consequências são a senha para aproveitar as oportunidades de carreiras e para o  desenvolvimento profissional.”

Marcelo Castello Branco - UBC
Marcelo Castello Branco – UBC. Foto: Divulgação

Além da coleta de dados quantitativos, a pesquisa incluirá entrevistas qualitativas com profissionais do mercado – como Kamilla Fialho e Rommel Marques, representantes de diversos artistas brasileiros. “Novos empresários e artistas têm muitas dúvidas na hora de estabelecer o modelo de negócios entre eles. Por isso quero investigar mais a fundo esses modelos, identificando as peculiaridades e diferenças de formato de trabalho e o percentual entre empresários que investem financeiramente e que não investem”, diz Anita.

“O mercado de shows ao vivo no Brasil ainda possui números pouco conhecidos, apesar da sua crescente importância econômica”, afirma João Luiz Figueiredo, coordenador do LEC – Laboratório de Economia Criativa, Desenvolvimento e Território, vinculado ao Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa da ESPM.

João Luiz Figueiredo, coordenador do LEC - Laboratório de Economia Criativa, Desenvolvimento e Território, vinculado ao Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa da ESPM
João Luiz Figueiredo, professor do Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa da ESPM. Foto: Reprodução/LinkedIn

“O contexto vivido na pandemia e a expectativa da ampliação da reabertura reforçam a importância da pesquisa. No LEC acreditamos na conexão entre a academia e o mercado na perspectiva de gerar conhecimento para o fortalecimento das indústrias criativas, no caso a indústria da música”, finaliza.

Profissionais que atuam no setor podem responder a pesquisa acessando o link. O formulário ficará disponível até 28 de fevereiro e o resultado deve ser divulgado no final de março.